terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Entendendo a "adaptação razoável"


Descrição para cegos: a imagem mostra uma calçada acessível: rebaixada e com piso tátil.
Apesar de haver um grande número de pessoas com deficiência no Brasil, e do muito que tem se esclarecido sobre seus direitos, ainda é um grande desafio para elas encontrarem condições mínimas de para alcançarem autonomia e dignidade. Isso devido, principalmente, à falta de acessibilidade, que é uma exigência constitucional e direito fundamental para as pessoas com deficiência. Uma forma de desimpedir esses acessos pode ser a adaptação razoável, conceito apresentado na Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, de 2006. A adaptação razoável é indicada para a adequação de espaços, produtos e serviços. A leitura do texto a seguir, publicado na página do Grupo Vozes, Empoderamento e Inclusão das Pessoas com Deficiência, pode elucidar o conceito. (Marília Araújo)

sábado, 12 de dezembro de 2015

Educação é direito de todos


Descrição para cegos: a imagem mostra carteiras enfileiradas numa sala de aula.
Por Marília Araújo
Um dos grandes desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência é a luta pelo acesso ao ensino regular. Assegurar a todos a igualdade de condições para o acesso à escola e a permanência nela, sem discriminação, é um princípio que está previsto na Constituição desde 1988, porém o processo de inclusão tem encontrado muitas barreiras no tocante à educação.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

III Colóquio sobre Direitos da Pessoa com Deficiência – com Windyz Ferreira e Alceni Maria

Descrição para cegos: foto mostra Windyz à esquerda e Alceni à direita, sentadas, e a câmera filmando-as, com elas aparecendo no visor

O III Colóquio sobre Direitos da Pessoa com Deficiência foi realizado no dia 1º de dezembro pela turma de Jornalismo e Cidadania do Curso de Jornalismo na UFPB. As convidadas foram a professora Windyz Brazão Ferreira e a pedagoga Alceni Maria da Silva, que tem visão subnormal e é servidora da Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência da Paraíba (Funad). O colóquio foi organizado por Gabriela Garcia, Luiz Lambert, Marília Araújo e Marília Cordeiro.

Assista ao colóquio a seguir:

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Dia de quê?

Descrição para cegos: ilustração mostra o mapa mundi com o símbolo da ONU sobreposto, ambos na cor azul. Atrás encontra-se o símbolo da Justiça, a balança, nas cores do arco-íris. À esquerda e à direita da balança está o Símbolo Internacional de Acesso, representado por uma pessoa em cadeira de rodas, também nas cores do arco-íris. Ao centro, há detalhes na forma da letra "S" na cor verde.
Por Marília Araújo

Por decisão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU)de 14 de outubro de 1992, o 3 de dezembro foi instituído como o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A principal ideia dessa data é refletir sobre as melhores ações para garantir qualidade de vida e dignidade para todas as pessoas que têm algum tipo de deficiência.
Mas além de refletir, é urgente pôr em prática. Um longo caminho ainda precisa ser percorrido para que alcancemos uma sociedade efetivamente inclusiva, ou seja, um lugar com oportunidades para todos, onde cada indivíduo representa igual papel de contribuição para a coletividade.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Ação da Confenen para banir crianças com deficiência da escola regular é negada


Descrição para cegos: a imagem mostra vários meninos posando para a foto, sorrindo. Alguns estão fazendo o gesto "paz e amor", com os dedos em forma de "V".
Por Gabriela Garcia

  O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu medida cautelar na Ação de Inconstitucionalidade (ADI) 5357, ajuizada pela Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino (Confenen) contra dispositivos do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) que tratam de obrigações dirigidas às escolas privadas.

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A discriminação mora ao lado

Descrição para cegos: a imagem mostra seis esculturas de macacos: três maiores e três menores. As menores estão à frente e têm a cor azul. Eles aparecem fechando a boca, os ouvidos e os olhos. Os três macacos maiores estão atrás e são marrons. Eles fazem os mesmos gestos: um fecha a boca, o outro os ouvidos e o outro os olhos. 

Por Marília Araújo


Eu estava lá, ao lado da porta, pedindo que me ajudassem a subir a rampa íngreme. E você, nem a minha presença sentiu. Eu estava lá, na calçada, sem saber se o sinal abriu. E você tampouco me viu.
Eu pedi ajuda, com gestos simples, e parece que isso te amedrontou. E quando não pude ouvir o que disse, você de pronto me ignorou.
Eu precisei de educação de qualidade, e você não atendeu. Mostrou quanto era difícil adaptar a escola para “uma pessoa como eu”.
Você viu o meu currículo e quis me contratar, mas ao ver minha diferença, precisou ensaiar desculpas para me incapacitar.
Tudo isso foi tão pouco, mas se lhe pareceu casual, permita que eu informe: isso não é natural. Se ainda existe discriminação, quem é deficiente, afinal?

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Asdef constata inadequações nas obras da calçadinha da orla

Descrição para cegos: a imagem mostra um rapaz em cadeira de rodas, atravessando a rua na faixa de pedestres e subindo uma calçada rebaixada, porém, sem o piso tátil. Ao fundo, há um ônibus com o símbolo da Asdef - Associação de Deficientes e Familiares.
Por Gabriela Garcia

Uma vistoria realizada pela Associação de Deficientes e Familiares (Asdef) na calçadinha da orla do Cabo Branco, comprovou várias inadequações nas obras. Um dos problemas detectados, foi o do piso tátil, que não segue as normas técnicas, e os obstáculos, como os orelhões, quiosques e lixeiras, que dificultam o trânsito de portadores de deficiência visual.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Projeto Anima visa interatividade de pessoas com deficiências

Descrição para cegos: a foto mostra a professora Taísa Caldas em sala de aula, tendo ao fundo uma lousa. O nome da docente está em destaque no canto superior esquerdo. 
O Anima tem como objetivo o desenvolvimento dessas pessoas para uma vida mais participativa na sociedade. Ele é coordenado pela professora do Curso de Pedagogia da UFPB Taísa Caldas Dantas. A professora destaca que os jovens atendidos pelo Projeto Anima superaram obstáculos que os impediam de fazer coisas que seriam simples para outras pessoas. Taísa cita como exemplo, pagar a próprias contas, ir ao cinema desacompanhado e não depender de outras pessoas. Ouça abaixo a entrevista que fiz com a professora Taísa Caldas para o programa Espaço Experimental. (Gabriela Garcia).

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Senado lança Estatuto da Pessoa com Deficiência em Braile

Descrição para cegos: imagem da capa do
"Estatuto da Pessoa com Deficiência". O título está em destaque
no canto superior esquerdo e, abaixo dele, estão os dizeres:
"Atualizado até julho de 2015" e "Transcrição em volume único
para o Sistema Braille pela Secretaria de Editoração e Publicações
do Senado Federal". Todas essas informações estão transcritas em braille
 na capa, que conta ainda com quatro ilustrações de pessoas
com alguma deficiência.

Após entrar em vigor, o Estatuto da Pessoa com Deficiência ganha versão em braile. Observando uma carência de títulos nessa língua, o Senado disponibiliza uma versão para organizações e bibliotecas que trabalham com cegos. Reportagem completa no site da Agência Senado. (Luiz Lambert)

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

UFPB sedia Curso internacional de Gentle Teaching

Descrição para cegos: imagem mostra um polegar para cima, em sinal de "positivo". Há uma "carinha feliz" pintada nele, com olhos arregalados e um largo sorriso. Ao fundo há uma lousa. 
Por Marília Araújo

O Projeto de extensão Pró-Mães, da Universidade Federal da Paraíba, em parceria com a Associação de Deficientes e Familiares (Asdef), realiza na próxima sexta-feira um Curso de Gentle Teaching para Famílias de Pessoas com Deficiência. Será ministrado pelo psicólogo Mario do Carmo Pereira, de Portugal, e acontece no auditório da Reitoria, das 8h às 17h.
O Gentle Teaching (ou Ensino Gentil) é um modelo pedagógico baseado numa forma de relacionamento de interdependência e companheirismo, que visa demonstrar que a base das necessidades do ser humano está nos sentimentos.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Entendendo o esporte adaptado

Descrição para cegos: a imagem mostra parte de uma cadeira de rodas numa pista de atletismo. A cadeira é adptada para a prática desportiva, contando com uma pequena rodinha chamada de "roda anti-tombos". 
Em nosso país, pelo menos 30 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência e, por causa do princípio de sempre valorizar o mais forte, ágil ou resistente nos esportes, elas têm que enfrentar grandes barreiras para exercer esse direito com dignidade. Felizmente, o Brasil está caminhando, ainda que a passos curtos, em direção à inclusão de pessoas com deficiência no desporto; conquistando, inclusive, colocações de destaque em Paraolimpíadas e jogos Parapan-americanos. No entanto, ainda há muito que precisa ser feito para garantir o direito ao esporte e ao lazer. O texto a seguir, publicado no site Vida Mais Livre, ajuda a entender o esporte adaptado, que pode (e deve) ser adotado em escolas, para incluir crianças e adolescentes com deficiência nas atividades esportivas. (Marília Araújo)

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O acesso da mulher com deficiência ao SUS

Descrição para cegos: a foto em preto e branco mostra uma mulher de costas para a câmera, conduzindo uma pessoa em cadeira de rodas por uma calçada. À direita da foto, árvores enfileiradas margeiam a calçada; e, à esquerda, há um muro com plantas. 
O Governo Federal criou recentemente um grupo de trabalho com o objetivo de definir estratégias para garantir o acesso de mulheres com deficiência aos cuidados da saúde da mulher, no Sistema Único de Saúde (SUS), bem como buscar formas de melhorar a qualidade do atendimento nas unidades. O grupo, ligado às Secretarias de Direitos Humanos e de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e do Ministério da Saúde, também deve promover campanhas contra o preconceito e a violência. Leia abaixo a matéria na íntegra, divulgada pelo Portal EBC. (Marília Araújo)

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pesquisadores sugerem teste de olfato para diagnosticar autismo

Descrição para cegos: a foto mostra uma menina de cabelos loiros sentada no asfalto. Ela aprece com a cabeça reclinada sobre o braço direito, que se apoia em sua perna. Com a mão esquerda ela segura um punhado de margaridas brancas. 
Pesquisadores de Israel realizaram testes de olfato com cerca de 36 crianças a fim de analisar se a forma como elas sentem odores pode ser uma base para diagnóstico de autismo. Os resultados mostraram que, diferente das outras, as crianças com autismo não dispensavam mais ou menos tempo inalando aromas agradáveis ou desagradáveis. O método pode ser uma ferramenta adicional para diagnosticar o transtorno precocemente, o que geralmente acontece depois que a criança faz dois anos. Leia a notícia completa, veiculada no Blog Quem Inova, do grupo Catraca Livre. (Marília Araújo)

Teste de olfato promete ser base para diagnosticar autismo

       Um estudo realizado pelo Instituto Weizmann de Israel concluiu que a maneira como as crianças reagem a odores poderia ser a inesperada base de um teste para autismo.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Sancionado o Estatuto da Pessoa com Deficiência

Descrição para cegos: a imagem mostra a presidenta Dilma Rousseff discursando. Atrás dela estão sentados, da esquerda para a direita: Antonio José Ferreira, Secretário Nacional de Promoção dos Direitos Humanos da Pessoa com Deficiência; Pepe Vargas, Ministro da Secretaria de Direitos Humanos; e Flávio Henrique de Souza, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade). Ao fundo, há um painel no qual um homem em cadeira de rodas e uma menina seguram uma faixa com os dizeres: Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei Brasileira de Inclusão.
Após 15 anos de tramitação no Congresso Nacional e finalmente votada, foi sancionada pela presidenta Dilma Rousseff a Lei Brasileira de Inclusão. Baseado na Convenção da Pessoa com Deficiência da ONU, o também chamado Estatuto da Pessoa com Deficiência assegura direitos e criminaliza a discriminação. Leia reportagem completa do Portal Asdef. (Luiz Lambert)

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Preconceito dificulta a inclusão do doente mental no ensino médio

Descrição para cegos: a imagem retrata a professora Silvana Carneiro Maciel. Ela sorri para a câmera e seu nome está destacado em letras azuis no canto inferior direito. O fundo da imagem é da cor azul.
Projeto orientado pela professora Silvana Carneiro Maciel, do Centro de Ciências Humanas e Letras da UFPB, identificou esse preconceito. O resultado da pesquisa demonstra a necessidade da implementação de uma política específica para o doente mental da educação. A professora defende uma ação inclusiva mais eficiente, como acontece com os deficientes físicos. Isso contribuirá para quebrar as representações sociais equivocadas e incluí-los socialmente. Ouça a reportagem que produzi para o programa Espaço Experimental, da oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Luiz Lambert):

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sobre inclusão

Descrição para cegos: a imagem é dividida em quatro partes: A primeira, no canto superior esquerdo, representa a "exclusão", palavra que se encontra em destaque. Nesta parte há um círculo no qual se encontram representações de pessoas ditas "normais", e, margeando o círculo, estão representações de pessoas com deficiência. A segunda parte, no canto superior direito, tem a palavra "segregação" centralizada. Nesta parte há dois círculos: um maior, no qual são representadas as pessoas ditas "normais", e outro menor, que contém as pessoas com deficiência, segregadas. Na terceira parte, no canto inferior esquerdo, a palavra "integração" ganha destaque. Logo abaixo dela, um círculo maior engloba pessoas "normais" e outro círculo, só que menor, com pessoas com deficiência. A quarta e última parte da imagem está no canto inferior direito e tem "inclusão" como título. No círculo desta parte estão presentes tanto representações de pessoas sem deficiência, como de pessoas com deficiência, todas juntas e misturadas. 
Por Luiz Lambert


É fato que as pessoas com deficiência sempre foram excluídas. Privadas de exercer funções na sociedade que não se adequa para acolhê-las, têm muitos dos seus direitos básicos negados.
Com o tempo e através de ‘obras sociais’ dos poderes públicos e da iniciativa privada, os deficientes foram segregados a ‘guetos de acolhimento’. Instituições de amparo e apoio que existem por todo Brasil são de grande valia, mas apenas as segregam socialmente.
Leis que procuram integrar os cidadãos com deficiência na sociedade foram criadas, a sociedade passou a observá-los, forças se uniram para tentar facilitar a vida deles, mas todas essas ações ainda os deixam a uma distância discriminatória, separados dos considerados ‘normais’.


terça-feira, 16 de junho de 2015

Onde está o princípio da isonomia?

Descrição para cegos: a imagem contém representações de diferentes tipos de pessoas, em diferentes cores: meninas, mulheres, homens e pessoas com deficiência, representadas pelo Símbolo Internacional de Acesso, no qual uma pessoa está na cadeira de rodas.
Os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade perante a lei existem. Porém, muitas vezes são esquecidos ou mal compreendidos pela sociedade, em relação à pessoa com deficiência. Apesar dos discretos avanços ocorridos nos últimos tempos, na busca pela inclusão desses indivíduos, percebe-se que muitas pessoas ainda precisam evoluir, no sentido de reconhecer e respeitar os direitos da pessoa com deficiência. A Lei Nº 8.213 (Lei de Cotas), por exemplo, está em vigor desde 1991, mas a aceitação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal ainda é muito baixa. Foi partindo do questionamento “quanto as pessoas com deficiência têm seus direitos humanos e fundamentais respeitados? ”, que o advogado Luis Kassab escreveu para o site Vida mais Livre. Leia a seguir: (Marília Araújo)

sábado, 6 de junho de 2015

Gestão pública deficiente

Descrição para cegos: Na imagem em preto e branco há uma pessoa na cadeira de rodas em uma calçada, sendo impedida de passar por causa de entulhos de concreto à sua frente.
 Levantamento do IBGE para traçar o Perfil dos Municípios Brasileiros aponta dados preocupantes. Desde políticas inclusivas a simples rampas de acesso, diversas prefeituras descumprem a lei e o bom senso. O site Deficiente Online denuncia que mais de 800 cidades brasileiras não têm sequer programas voltados aos interesses de pessoas com deficiência. (Luiz Lambert)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Protesto por acessibilidade

Descrição para cegos: há um grupo de pessoas em cadeiras de rodas no lado esquerdo da imagem; ao redor delas, está outro grupo de pessoas em pé, e, do lado direito, algumas pessoas dão as mãos, formando uma pequena barreira. Atrás delas, ao fundo da imagem, uma fumaça preta sobe em direção ao céu. Há também uma kombi com alto falantes ao fundo.
Figurando as páginas policiais de um dos mais importantes portais de comunicação da Paraíba, o WScom, uma manifestação pacífica de estudantes, professores e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba em Cabedelo ganhou adesão das pessoas com deficiência que integram o corpo docente e discente daquela instituição. Protestando contra a falta de acessibilidade do campus, o grupo, com apoio da Asdef, interditou a rodovia BR230 e reivindicou a pavimentação das ruas que dão acesso à instituição.  (Luiz Lambert)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ensino de Matemática para deficientes

Descrição para cegos: na imagem há uma equação matemática escrita em um papel branco e, ao lado, a ponta de um lápis grafite.
Disciplina optativa oferecida no curso de Licenciatura em Matemática da USP propõe uma nova abordagem metodológica para o ensino a pessoas com deficiência. Recriar a maneira de ensinar é uma ação que busca a inclusão de alunos especiais nas escolas. (Luiz Lambert)


Curso recria ensino de matemática para pessoas com deficiência


Por Jéssica Gonsalves
“O dever mais difícil pra você, qual é? – Matemática.

Tem muitas contas pra resolver? – Sempre.”

Lucas Braga, de cinco anos de idade, não é o único que tem medo da matemática. Só de pensar em números, fórmulas e contas, muita gente fica de cabelo em pé. E as tarefas podem ser ainda mais difíceis pra pessoas com deficiência.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Quais problemas uma criança deficiente pode ter se não frequenta o dentista?

Descrição para cegos: na foto está a dentista Glória Pimenta vestindo uma blusa com listras pretas e brancas. Há um microfone suspenso à sua frente. No fundo, estão algumas pessoas sentadas em carteiras escolares.
Todo mundo sabe dos temores que a ida ao dentista desperta em muitas pessoas. Com uma criança não é diferente. Quando se trata de uma criança com necessidades especiais, o problema aumenta porque envolve outros fatores, dependendo do paciente. A equipe do Espaço Experimental realizou uma entrevista com a cirurgiã dentista e especialista em pacientes com necessidades especiais, Glória Pimenta, e com a dentista Jordana Medeiros, especialista em odontopediatria e atendimento a pacientes em Unidade de Terapia Intensiva, para discutir o assunto. A produção foi de Laís Albuquerque e Mabel Abreu. Acompanhe abaixo. (Gabriela Garcia)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Análise de redes sociais aponta pontos positivos e negativos em matéria de inclusão

Descrição para cegos: a imagem mostra o desenho da silhueta de um homem sentado, mexendo num notebook que está em cima de uma mesa. Ao fundo, várias logos de redes sociais são distribuídas em uma balão cinza, como Blogger, YouTube, Facebook, Google, Twitter, Flicker, Wordpress, Apple, Linkedin, entre outros.
Sabe-se que a internet dispõe de um amplo acervo de conteúdos que informam e entretêm, mas que também possibilita interações sociais. Com o surgimento de tecnologias inclusivas (como os leitores de tela e teclados em Braille, por exemplo), pessoas com deficiência passaram a desfrutar da acessibilidade na web. No entanto, muito ainda é necessário para que a inclusão seja mais efetiva. A pedagoga Luciane Barbosa, que defende mais acessibilidade na programação de páginas da web, analisou a experiência proporcionada por algumas redes sociais a pessoas portadoras de deficiência visual. A conclusão é de que muitas páginas ainda são construídas sem visar a inclusão. Leia reportagem sobre o assunto publicada no Portal EBC. (Marília Araújo)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um sentimento


Descrição para cegos: a imagem mostra dois meninos brincando em um jardim: um está em uma cadeira de rodas, levantando um avião vermelho de brinquedo e o outro está sorrindo, empurrando a cadeira de rodas.
Por Gabriela Garcia

O que é amar em uma cadeira de rodas?
Amar sem uma perna, um braço...
Amar sem ver, ouvir, sem tocar.

Deficiente ou ciente?
Ciente, é ser diferente
É puro, natural, é real.

domingo, 24 de maio de 2015

Fotografia para deficientes visuais

Descrição para cegos: na foto está um homem de óculos escuros e roupa cinza levantando uma câmera profissional acima de sua testa, tentando capturar uma imagem.
Com o objetivo de estimular o deficiente visual explorar os seus próprios sentidos, curso propõe uma nova abordagem sobre a fotografia. Para trazer à luz uma percepção diferente do mundo, o fotógrafo recebe a descrição do ambiente, mas decide quando realizar o clique. (Luiz Lambert)


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Psicóloga revela os mitos que envolvem pessoas com deficiência

Descrição para cegos: a imagem apresenta silhuetas coloridas de diferentes tipos de pessoas: crianças, homens, mulheres, altos, baixos, em cadeira de rodas e com deficiência visual, com cão guia e bengala.
Muitas pessoas costumam insinuar que um deficiente, seja de qualquer tipo, não consegue fazer certas coisas, como, por exemplo, gerar um filho ou até mesmo ser um professor. A partir disso, a psicóloga e fundadora da Ong Projeto Próximo Passo, que apóia atletas com deficiência, Mara Gabrilli, tetraplégica há 21 anos, escreveu um artigo para o blog Vida Mais Livre ilustrando como a deficiência é cercada de mitos. Confira a seguir. (Gabriela Garcia)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O Óleo de Lorenzo, o direito à vida e o cannabidiol

Descrição para cegos: na imagem
uma mão segura um frasco transparente
com um líquido amarelado dentro, e
com o rótulo branco com dizeres em
inglês: Lozenzo's oil (tradução: Óleo de Lorenzo)
e os componentes químicos do produto.

Por Luiz Lambert 


        O filme do cineasta George Miller, O Óleo de Lorenzo (Lorenzo’s Oil), produzido em 1992, conta a história real da família Odone, que lutou contra uma rara doença degenerativa e terminal, a adrenoleucodistrofia (ALD), que destrói progressivamente o sistema neurológico, causando perda da audição, da visão, da fala, da coordenação motora, chegando a uma paralisia geral e por fim, à morte. 
        Augusto e Michaela Odone, pais de Lorenzo, criança portadora da ALD, lutaram contra suas próprias limitações, realizando pesquisas científicas e desenvolvendo um óleo fitoterápico que, contrariando toda a concepção médica da época, foi testado e aprovado. Lorenzo, fazendo uso do óleo desenvolvido por seus pais, apesar de não autorizados pelas autoridades, viveu até os 30 anos, contrariando o prognóstico que estimava apenas 2 anos de vida. 
        O direito à vida também pode ser entendido como direito a lutar pela vida e por uma vida digna. Ao redor do mundo, outros pais lutam diariamente pela vida e dignidade de seus filhos e pedem para fazer uso de outra terapia fitoterápica: o cannabidiol, derivado do princípio ativo da maconha. 
        No Brasil, depois de uma luta incansável, famílias de pessoas portadoras de epilepsia, esclerose múltipla e outras doenças neurais foram atendidas pela Anvisa, que liberou o uso medicinal e controlado da substância. 
        Assim como o cannabidiol que está presente na cannabis sativa, o Óleo de Lorenzo também é natural, mas sua liberação que contrariava os interesses de grandes empresas, hoje é uma realidade. À base de oliva e canola, o óleo já salvou centenas de crianças dos terríveis sintomas da ALD em todo o mundo.

Link do trailer do filme O Óleo de Lorenzo: https://www.youtube.com/watch?v=h6HKRnO8XKA

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Secretaria de Direitos Humanos examina obras olímpicas para garantir inclusão e acessibilidade


(Foto: blog Turismo Adaptado)

No dia 7 de setembro de 2016, o Rio de Janeiro vai ser palco da abertura dos Jogos Paraolímpicos, evento com cerca de 4.300 atletas, de 178 países. Com essa data simbólica no horizonte, o brasil2016.gov.br preparou uma série de reportagens para ilustrar as várias frentes de trabalho em curso, tanto no plano esportivo quanto no governamental. Em uma das reportagens, Antônio Ferreira, Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), falou do legado intangível que os Jogos Paraolímpicos podem deixar, promovendo “um olhar mais humano” em relação às pessoas com deficiência. Confira abaixo a entrevista. (Gabriela Garcia)

terça-feira, 28 de abril de 2015

Você sabe o que significa “devotees”?



Devoteísmo é um assunto complexo e controverso, mas o debate é necessário. É um tema pouco discutido e pesquisado, talvez por tratar-se de um assunto em que a discussão pode cair em uma areia movediça, pois é um tema cheio de incertezas. Basicamente, devotee é aquele que sente atração por pessoa com deficiência, principalmente a que tem algum membro amputado ou é cadeirante. Leia abaixo sobre o tema no artigo publicado pela Associação de Pessoas com Deficiência de Uberlândia (Adef). (Gabriela Garcia)

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Rock e a Síndrome de Down – construção de ideais

Descrição para cegos: a foto
em preto e branco apresenta a
metade do corpo de uma guitarra
e, à sua frente, brinquedos, sendo eles:
um boneco do Mario Bros,
 um do Luigi, uma da pricesa Peach
 (do jogo Super Mario Bros),
uma bolinha e um boneco do Scooby-doo.

Por Luiz Lambert

O ano era 1998. Enquanto eu fantasiava ser roqueiro durante os intervalos do programa infantil que finalizou a minha infância, um produto publicitário marcava aquela época. Mesmo para poucos, a internet já era realidade no nosso país e o sinal da extinta Music Televison Brasil chegava na maioria das casas que eu frequentava. O rock, além da influência materna que me proporcionou o contato com Bob Dylan e Legião Urbana, chegava através da MTV e principalmente através da grande rede que já ensaiava modelos de compartilhamento de mídias.
Um fluxo de guitarras marcantes e uma linha vocal totalmente estranha ao que eu tinha como rock, somados a imagens em preto e branco de composição fotográfica caprichadas, fazia saltar aos olhos a ideia do preconceito que não precisava ser narrado. Essa era a propaganda institucional da Fundação Síndrome de Down, que resultou em um dos primeiros ‘virais’ que pude observar na rede: “qual é a música da propaganda do Carlinhos?”       

quinta-feira, 12 de março de 2015

Folhetos de cordel são traduzidos para o sistema Braille

Descrição para cegos: a imagem mostra o estudante Flaviano Nascimento no canto inferior esquerdo. Ao fundo, resmas de papel escritas em braille.      
   O projeto foi desenvolvido pelo estudante Flaviano Nascimento, que é cego, para analise semiótica e transcodificação de contos e cordéis. Ele utilizou o acervo de folhetos Programa de Pesquisa em Literatura Popular da UFPB e teve como orientadora a professora Maria de Fátima Barbosa, do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas. Segundo ela, o trabalho é importante tanto para os deficientes visuais, como para a cultura popular brasileira. Os folhetos traduzidos ainda não foram publicados. Eles estão no segundo andar da Biblioteca Central da UFPB, onde funciona o PPLP, Programa de Pesquisa em Literatura Popular. Ouça a reportagem que produzi para o programa Espaço Experimental, da Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Felipe Ramos):

sábado, 7 de março de 2015

Um grito de socorro

Descrição para cegos: a imagem mostra a mão de um homem, que se coloca atrás do ouvido, como se tentasse escutar melhor.
Por Gabriella Mayara

Participo de uma comunidade onde os cultos religiosos são transmitidos via internet ao vivo, mas algo que sempre me chamou atenção é que pouquíssimas vezes vi algum intérprete de Libras no recinto. As poucas vezes que vi era alguém conhecido do deficiente que vinha o acompanhando para que pudesse entender. Outras vezes também vi surdos totalmente perdidos durante os sermões pela falta de alguém que os pudesse auxiliar.
O fato que mais me chama atenção é: até onde é esse limite entre alguém deficiente poder praticar ações tão comuns a nós e não poder porque não se tem ferramentas para que ele seja atendido? Até quando ainda veremos pessoas se afastando dos deficientes visuais na rua ao invés de auxiliá-los a passar perto de um buraco, em algum lugar estreito sem cair ou tropeçar? Qual a nossa atitude diante disso? Será que por estarmos “muito bem, obrigada” no nosso lugar deixaremos de nos importar com os outros, já que isso não nos atinge?

quarta-feira, 4 de março de 2015

Cirurgias auditivas no Brasil: um avanço no tratamento à surdez

Descrição para cegos: a imagem mostra o Símbolo Internacional da Surdez na cor branca sobre um fundo azul. Trata-se de uma representação do ouvido humano sendo parcialmente transpassado por uma faixa na diagonal. 
Com o avanço da tecnologia nas cirurgias auditivas, em conjunto com o diagnóstico precoce, é possível melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência auditiva. É o caso do implante na orelha média, que já é realizado no Brasil pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No podcast abaixo, Mara Gabrilli, do programa Derrubando Barreiras: Acesso para Todos, entrevista o presidente da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, José Eduardo Lutaif Dolci, que explica esses progressos nas cirurgias faciais e auditivas. (Mabel Abreu)



terça-feira, 3 de março de 2015

Pertti Kurikan Nimipaivat: down e autismo no rock

Descrição para cegos: a imagem retrata os integrantes da banda Pertti Kurikan Nimipaivat, todos vestidos de preto. À frente, da esquerda para a direita, estão Pertti Kurikka (que tem em seu ombro a alça da guitarra à mostra) e Toni Välitalo. Atrás, também da esquerda para a direita, estão Kari Aalto e Sami Helle.
Uma banda finlandesa chamada Pertti Kurikan Nimipaivat, conhecida como PKN, tem se destacado na Europa pelo seu punk politizado que vem dando voz a pessoas com deficiência através de letras que abordam conscientização e preconceito. A banda surgiu há sete anos em uma oficina para pessoas com deficiência intelectual e é composta por membros com Síndrome de Down e Autismo. Em 2009 o grupo estrelou o documentário The Punk Syndrome, que fala um pouco da história da banda e do processo de composição. O grupo é formado por Pertti Kurikka (guitarra), Kari Aalto (vocal), Sami Helle (baixo) e Toni Välitalo (bateria). Neste ano o quarteto é uma das atrações de destaque do Eurovision, festival realizado anualmente pela União Europeia. Quer ouvir o som? É só clicar no vídeo abaixo. (Mabel Abreu)

domingo, 1 de março de 2015

Um silencioso Apartheid


Descrição para cegos: a imagem em preto e branco mostra o dedo indicador de uma mão levado à boca, num gesto de quem pede silêncio. 
Com as barreiras criadas nos dia a dia como, por exemplo, a falta de acessibilidade ou de conscientização nas relações interpessoais, as pessoas com deficiência enfrentam um silencioso 'Apartheid', ou seja, uma silenciosa separação, ou segregação da vida das pessoas consideradas 'normais'. Em um artigo publicado no site Planeta Educação, a advogada Ana Paula Crosara de Resende ressalta que apesar de haver muitas discussões sobre os Direitos Humanos, na vida real vamos criando cada vez mais barreiras para separar essas pessoas do nosso convívio, inclusive pela nossa omissão. Confira aqui o artigo completo. (Felipe Ramos)

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Personagens Down protagonizam história em quadrinhos

Descrição para cegos: a imagem mostra uma das páginas da história em quadrinhos Downtown, dividida em quatro quadrinhos. Neles, o personagem retratado aparece sentado no chão, com as costas apoiadas num sofá, assistindo televisão.
Com a premissa de combater o preconceito e desconstruir estereótipos, os espanhóis Noel Lang e Rodrigo García Llorca criaram Downtown. A história em quadrinhos traz personagens com Síndrome de Down em situações comuns da rotina de uma criança. Na tirinha acima, o personagem principal, Blo, assiste a um noticiário e se queixa das contradições ditas: “a televisão dos maiores é impossível de entender”. Downtown chega ao Brasil em março pela Editora Revan, com tradução de Michelle Strzoda. Confira a matéria divulgada no site Movimento Down. (Fernanda Mendonça)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Equoterapia, o que é e pra que serve?

Descrição para cegos: a imagem mostra um menino loiro com um largo sorriso, sentado no dorso de um cavalo. Duas mulheres seguram o menino pelos braços, uma à direita e outra à esquerda; ambas também sorriem. Ao fundo, árvores, cercas, uma "cancela" e uma casa amarela - numa paisagem típica de fazenda ou haras. 
Por Mabel Abreu

    Durante toda nossa existência ouvimos histórias de pessoas e seus bichos e como o animas sentem quando estamos tristes, estressados e os bichos se sentem na obrigação de melhorar nosso humor e sentimentos. Esse sentimento mútuo e a aproximação dos animais de pessoas com deficiência não poderia ser diferente. 

    Conhecemos os cães-guias que colaboram diariamente com a vida de pessoas com deficiência visual e na terapia de pessoas em hospitais com enfermidades crônicas como o câncer. Mas, em atividades em locais abertos, existe uma terapia usando cavalos como apoio que vem ajudando pessoas com vários tipos de deficiência a se locomoverem, se expressarem e melhorarem a capacidade locomotora: a Equoterapia.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cidadania é algo real

Descrição pra cegos: a imagem mostra quatro manchas de tintas nas cores vermelha, azul, verde e laranja. Na mancha vermelha está o Símbolo Internacional de Acesso, representado por uma pessoa na cadeira de rodas; na mancha verde está o Símbolo Internacional da Surdez, representado pelo ouvido humano parcialmente transpassado por uma faixa na diagonal; na mancha azul está o símbolo das libras, formado por mãos gesticulando; por fim, no círculo laranja está o Símbolo Internacional de Pessoas com Deficiência Visual, representado por uma pessoa usando bengala.
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis. Por esse motivo, não pode ser simplesmente um sonho, principalmente quando o assunto é sobre a inclusão de pessoas com deficiência, o que muitos ainda relacionam o assunto a compaixão. A luta por esse exercício precisa ser real, começando em cada um de nós, com uma vida ativa pela felicidade do outro, como ele é. No artigo publicado no site bengaldalega.com, a autora Cláudia Grabois escreve sobre a necessidade de não deixar a vontade de criar um mundo mais acessível apenas nas leis, ou pior, no nosso imaginário. É preciso acreditar e agir por um presente e um futuro onde a cidadania seja algo concreto no cotidiano da sociedade. Leia baixo o artigo completo. (Felipe Ramos)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Um amigo Aspie

Descrição para cegos: imagem mostra uma captura de tela da animação em preto e branco, na qual o personagem Max aparece ao lado de um gato, que não tem o olho esquerdo. Ambos tem expressões assustadas. Apenas os cabelos de Max são vermelhos, e ele usa uma camisa na qual se lê: "Aspies for Freedom" (tradução: Aspies pela Liberdade). 
Por Fernanda Mendonça.

       Personagens pálidos, repletos de defeitos, fora dos padrões. Assim são Mary e Max, protagonistas de uma animação inspirada em fatos reais que muito tem a ensinar aos adultos sobre as deficiências do ser humano.
       Mary e Max - Uma Amizade Diferente (Austrália, 2009, direção de Adam Elliot) conta a história de Mary Dinkley, uma solitária menina de oito anos que vive na Austrália, e Max Horovitz, um judeu nova-iorquino de 44 anos que tem Síndrome de Asperger (uma variação do autismo).

Havia um cadeirante no ônibus

Descrição para cegos: na imagem, um cadeirante sobe num ônibus através da rampa elevatória.  
 Por Felipe Ramos

Há alguns dias uma cena me chamou atenção. Era um dia comum dentro de um ônibus. Um cadeirante pediu para subir. Nada de estranho até ali. Entretanto, desde que comecei a escrever neste blog meu olhar para a pessoa com deficiência mudou, tornou-se mais aguçado, principalmente em situações cotidianas, presenciando suas lutas diárias. Deste modo, decidi observar como seria realizada a entrada do cadeirante em ônibus de transporte coletivo da minha cidade, João Pessoa. Uma coisa simples, já vista por muitos, mas quis analisar cada detalhe. Foi doloroso!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Os desafios da inclusão na educação

Descrição para cegos: a imagem mostra a mão de uma pessoa lendo uma página escrita no Sistema Braille.
O artigo “A Educação Inclusiva é Transversal?” de autoria da pedagoga Luciene Molina, instiga o leitor a se perguntar se a educação é inclusiva e igualitária. Luciene nasceu com baixa visão e ficou totalmente cega aos 17 anos. Ela é professora da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos – SP, e é reconhecida pelas contribuições para o avanço do Ensino a Distância (EaD) para pessoas com deficiência visual no Brasil. Confira o artigo abaixo. (Mabel Abreu)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Familiares relatam desafio do tratamento do autismo

Descrição para cegos: a imagem em preto e branco retrata um menino olhando pela janela, com seu rosto sendo refletido pelo vidro. 
Para a presidenta da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva, o autismo ainda é um assunto pouco abordado, sobretudo no Brasil. O que há muitas vezes reservado para as pessoas que apresentam os sintomas da Síndrome de Asperge, conhecidas como autistas, é o julgamento de boa parte da população, quer seja pela falta de informação ou de consciência. Por outro lado, mães e pais relatam outro desafio. Na matéria publicada no site Inclusive.Org, os familiares de pessoas com essa deficiência apresentam a barreira que é a dificuldade no tratamento, principalmente após o diagnóstico, mesmo quando este é precoce. Confira a matéria completa aqui. (Felipe Ramos)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Site descreve conteúdo audiovisual para deficientes

Descrição para cegos: a imagem mostra a logomarca do "Legenda Sonora", nome que está em destaque, em letras amarelas. Abaixo, em menor tamanho, lê-se "Entretenimento Audiodescrito", com letras na cor cinza. 

O Legenda Sonora é um projeto que contribui com a inclusão das pessoas com deficiência no meio virtual. O site oferece aos deficientes visuais, cegos ou com baixa visão, a audiodescrição de vídeos disponibilizados online. De filmes clássicos, como Forrest Gump e Star Wars, a comerciais do YouTube, os conteúdos são organizados em sete categorias: animação, ativismo, curtas, filmes, humor, séries e informativo. No final de 2014, o Legenda Sonora recebeu o prêmio Brasil Criativo na categoria Cinema e Vídeo e foi o 3º no Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web. Em entrevista ao QSocial, o idealizador do projeto, o ex-ator de teatro Diego Oliveira, revelou que o segredo para uma boa audiodescrição está na humanização do processo, que une técnica e emoção na medida certa. Confira a matéria completa (Fernanda Mendonça):