sexta-feira, 29 de maio de 2015

Ensino de Matemática para deficientes

Descrição para cegos: na imagem há uma equação matemática escrita em um papel branco e, ao lado, a ponta de um lápis grafite.
Disciplina optativa oferecida no curso de Licenciatura em Matemática da USP propõe uma nova abordagem metodológica para o ensino a pessoas com deficiência. Recriar a maneira de ensinar é uma ação que busca a inclusão de alunos especiais nas escolas. (Luiz Lambert)


Curso recria ensino de matemática para pessoas com deficiência


Por Jéssica Gonsalves
“O dever mais difícil pra você, qual é? – Matemática.

Tem muitas contas pra resolver? – Sempre.”

Lucas Braga, de cinco anos de idade, não é o único que tem medo da matemática. Só de pensar em números, fórmulas e contas, muita gente fica de cabelo em pé. E as tarefas podem ser ainda mais difíceis pra pessoas com deficiência.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Quais problemas uma criança deficiente pode ter se não frequenta o dentista?

Descrição para cegos: na foto está a dentista Glória Pimenta vestindo uma blusa com listras pretas e brancas. Há um microfone suspenso à sua frente. No fundo, estão algumas pessoas sentadas em carteiras escolares.
Todo mundo sabe dos temores que a ida ao dentista desperta em muitas pessoas. Com uma criança não é diferente. Quando se trata de uma criança com necessidades especiais, o problema aumenta porque envolve outros fatores, dependendo do paciente. A equipe do Espaço Experimental realizou uma entrevista com a cirurgiã dentista e especialista em pacientes com necessidades especiais, Glória Pimenta, e com a dentista Jordana Medeiros, especialista em odontopediatria e atendimento a pacientes em Unidade de Terapia Intensiva, para discutir o assunto. A produção foi de Laís Albuquerque e Mabel Abreu. Acompanhe abaixo. (Gabriela Garcia)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Análise de redes sociais aponta pontos positivos e negativos em matéria de inclusão

Descrição para cegos: a imagem mostra o desenho da silhueta de um homem sentado, mexendo num notebook que está em cima de uma mesa. Ao fundo, várias logos de redes sociais são distribuídas em uma balão cinza, como Blogger, YouTube, Facebook, Google, Twitter, Flicker, Wordpress, Apple, Linkedin, entre outros.
Sabe-se que a internet dispõe de um amplo acervo de conteúdos que informam e entretêm, mas que também possibilita interações sociais. Com o surgimento de tecnologias inclusivas (como os leitores de tela e teclados em Braille, por exemplo), pessoas com deficiência passaram a desfrutar da acessibilidade na web. No entanto, muito ainda é necessário para que a inclusão seja mais efetiva. A pedagoga Luciane Barbosa, que defende mais acessibilidade na programação de páginas da web, analisou a experiência proporcionada por algumas redes sociais a pessoas portadoras de deficiência visual. A conclusão é de que muitas páginas ainda são construídas sem visar a inclusão. Leia reportagem sobre o assunto publicada no Portal EBC. (Marília Araújo)

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Um sentimento


Descrição para cegos: a imagem mostra dois meninos brincando em um jardim: um está em uma cadeira de rodas, levantando um avião vermelho de brinquedo e o outro está sorrindo, empurrando a cadeira de rodas.
Por Gabriela Garcia

O que é amar em uma cadeira de rodas?
Amar sem uma perna, um braço...
Amar sem ver, ouvir, sem tocar.

Deficiente ou ciente?
Ciente, é ser diferente
É puro, natural, é real.

domingo, 24 de maio de 2015

Fotografia para deficientes visuais

Descrição para cegos: na foto está um homem de óculos escuros e roupa cinza levantando uma câmera profissional acima de sua testa, tentando capturar uma imagem.
Com o objetivo de estimular o deficiente visual explorar os seus próprios sentidos, curso propõe uma nova abordagem sobre a fotografia. Para trazer à luz uma percepção diferente do mundo, o fotógrafo recebe a descrição do ambiente, mas decide quando realizar o clique. (Luiz Lambert)


sexta-feira, 15 de maio de 2015

Psicóloga revela os mitos que envolvem pessoas com deficiência

Descrição para cegos: a imagem apresenta silhuetas coloridas de diferentes tipos de pessoas: crianças, homens, mulheres, altos, baixos, em cadeira de rodas e com deficiência visual, com cão guia e bengala.
Muitas pessoas costumam insinuar que um deficiente, seja de qualquer tipo, não consegue fazer certas coisas, como, por exemplo, gerar um filho ou até mesmo ser um professor. A partir disso, a psicóloga e fundadora da Ong Projeto Próximo Passo, que apóia atletas com deficiência, Mara Gabrilli, tetraplégica há 21 anos, escreveu um artigo para o blog Vida Mais Livre ilustrando como a deficiência é cercada de mitos. Confira a seguir. (Gabriela Garcia)

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O Óleo de Lorenzo, o direito à vida e o cannabidiol

Descrição para cegos: na imagem
uma mão segura um frasco transparente
com um líquido amarelado dentro, e
com o rótulo branco com dizeres em
inglês: Lozenzo's oil (tradução: Óleo de Lorenzo)
e os componentes químicos do produto.

Por Luiz Lambert 


        O filme do cineasta George Miller, O Óleo de Lorenzo (Lorenzo’s Oil), produzido em 1992, conta a história real da família Odone, que lutou contra uma rara doença degenerativa e terminal, a adrenoleucodistrofia (ALD), que destrói progressivamente o sistema neurológico, causando perda da audição, da visão, da fala, da coordenação motora, chegando a uma paralisia geral e por fim, à morte. 
        Augusto e Michaela Odone, pais de Lorenzo, criança portadora da ALD, lutaram contra suas próprias limitações, realizando pesquisas científicas e desenvolvendo um óleo fitoterápico que, contrariando toda a concepção médica da época, foi testado e aprovado. Lorenzo, fazendo uso do óleo desenvolvido por seus pais, apesar de não autorizados pelas autoridades, viveu até os 30 anos, contrariando o prognóstico que estimava apenas 2 anos de vida. 
        O direito à vida também pode ser entendido como direito a lutar pela vida e por uma vida digna. Ao redor do mundo, outros pais lutam diariamente pela vida e dignidade de seus filhos e pedem para fazer uso de outra terapia fitoterápica: o cannabidiol, derivado do princípio ativo da maconha. 
        No Brasil, depois de uma luta incansável, famílias de pessoas portadoras de epilepsia, esclerose múltipla e outras doenças neurais foram atendidas pela Anvisa, que liberou o uso medicinal e controlado da substância. 
        Assim como o cannabidiol que está presente na cannabis sativa, o Óleo de Lorenzo também é natural, mas sua liberação que contrariava os interesses de grandes empresas, hoje é uma realidade. À base de oliva e canola, o óleo já salvou centenas de crianças dos terríveis sintomas da ALD em todo o mundo.

Link do trailer do filme O Óleo de Lorenzo: https://www.youtube.com/watch?v=h6HKRnO8XKA

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Secretaria de Direitos Humanos examina obras olímpicas para garantir inclusão e acessibilidade


(Foto: blog Turismo Adaptado)

No dia 7 de setembro de 2016, o Rio de Janeiro vai ser palco da abertura dos Jogos Paraolímpicos, evento com cerca de 4.300 atletas, de 178 países. Com essa data simbólica no horizonte, o brasil2016.gov.br preparou uma série de reportagens para ilustrar as várias frentes de trabalho em curso, tanto no plano esportivo quanto no governamental. Em uma das reportagens, Antônio Ferreira, Secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), falou do legado intangível que os Jogos Paraolímpicos podem deixar, promovendo “um olhar mais humano” em relação às pessoas com deficiência. Confira abaixo a entrevista. (Gabriela Garcia)