quarta-feira, 17 de junho de 2015

Sobre inclusão

Descrição para cegos: a imagem é dividida em quatro partes: A primeira, no canto superior esquerdo, representa a "exclusão", palavra que se encontra em destaque. Nesta parte há um círculo no qual se encontram representações de pessoas ditas "normais", e, margeando o círculo, estão representações de pessoas com deficiência. A segunda parte, no canto superior direito, tem a palavra "segregação" centralizada. Nesta parte há dois círculos: um maior, no qual são representadas as pessoas ditas "normais", e outro menor, que contém as pessoas com deficiência, segregadas. Na terceira parte, no canto inferior esquerdo, a palavra "integração" ganha destaque. Logo abaixo dela, um círculo maior engloba pessoas "normais" e outro círculo, só que menor, com pessoas com deficiência. A quarta e última parte da imagem está no canto inferior direito e tem "inclusão" como título. No círculo desta parte estão presentes tanto representações de pessoas sem deficiência, como de pessoas com deficiência, todas juntas e misturadas. 
Por Luiz Lambert


É fato que as pessoas com deficiência sempre foram excluídas. Privadas de exercer funções na sociedade que não se adequa para acolhê-las, têm muitos dos seus direitos básicos negados.
Com o tempo e através de ‘obras sociais’ dos poderes públicos e da iniciativa privada, os deficientes foram segregados a ‘guetos de acolhimento’. Instituições de amparo e apoio que existem por todo Brasil são de grande valia, mas apenas as segregam socialmente.
Leis que procuram integrar os cidadãos com deficiência na sociedade foram criadas, a sociedade passou a observá-los, forças se uniram para tentar facilitar a vida deles, mas todas essas ações ainda os deixam a uma distância discriminatória, separados dos considerados ‘normais’.


terça-feira, 16 de junho de 2015

Onde está o princípio da isonomia?

Descrição para cegos: a imagem contém representações de diferentes tipos de pessoas, em diferentes cores: meninas, mulheres, homens e pessoas com deficiência, representadas pelo Símbolo Internacional de Acesso, no qual uma pessoa está na cadeira de rodas.
Os princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e da igualdade perante a lei existem. Porém, muitas vezes são esquecidos ou mal compreendidos pela sociedade, em relação à pessoa com deficiência. Apesar dos discretos avanços ocorridos nos últimos tempos, na busca pela inclusão desses indivíduos, percebe-se que muitas pessoas ainda precisam evoluir, no sentido de reconhecer e respeitar os direitos da pessoa com deficiência. A Lei Nº 8.213 (Lei de Cotas), por exemplo, está em vigor desde 1991, mas a aceitação de pessoas com deficiência no mercado de trabalho formal ainda é muito baixa. Foi partindo do questionamento “quanto as pessoas com deficiência têm seus direitos humanos e fundamentais respeitados? ”, que o advogado Luis Kassab escreveu para o site Vida mais Livre. Leia a seguir: (Marília Araújo)

sábado, 6 de junho de 2015

Gestão pública deficiente

Descrição para cegos: Na imagem em preto e branco há uma pessoa na cadeira de rodas em uma calçada, sendo impedida de passar por causa de entulhos de concreto à sua frente.
 Levantamento do IBGE para traçar o Perfil dos Municípios Brasileiros aponta dados preocupantes. Desde políticas inclusivas a simples rampas de acesso, diversas prefeituras descumprem a lei e o bom senso. O site Deficiente Online denuncia que mais de 800 cidades brasileiras não têm sequer programas voltados aos interesses de pessoas com deficiência. (Luiz Lambert)

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Protesto por acessibilidade

Descrição para cegos: há um grupo de pessoas em cadeiras de rodas no lado esquerdo da imagem; ao redor delas, está outro grupo de pessoas em pé, e, do lado direito, algumas pessoas dão as mãos, formando uma pequena barreira. Atrás delas, ao fundo da imagem, uma fumaça preta sobe em direção ao céu. Há também uma kombi com alto falantes ao fundo.
Figurando as páginas policiais de um dos mais importantes portais de comunicação da Paraíba, o WScom, uma manifestação pacífica de estudantes, professores e servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba em Cabedelo ganhou adesão das pessoas com deficiência que integram o corpo docente e discente daquela instituição. Protestando contra a falta de acessibilidade do campus, o grupo, com apoio da Asdef, interditou a rodovia BR230 e reivindicou a pavimentação das ruas que dão acesso à instituição.  (Luiz Lambert)