segunda-feira, 30 de novembro de 2015

A discriminação mora ao lado

Descrição para cegos: a imagem mostra seis esculturas de macacos: três maiores e três menores. As menores estão à frente e têm a cor azul. Eles aparecem fechando a boca, os ouvidos e os olhos. Os três macacos maiores estão atrás e são marrons. Eles fazem os mesmos gestos: um fecha a boca, o outro os ouvidos e o outro os olhos. 

Por Marília Araújo


Eu estava lá, ao lado da porta, pedindo que me ajudassem a subir a rampa íngreme. E você, nem a minha presença sentiu. Eu estava lá, na calçada, sem saber se o sinal abriu. E você tampouco me viu.
Eu pedi ajuda, com gestos simples, e parece que isso te amedrontou. E quando não pude ouvir o que disse, você de pronto me ignorou.
Eu precisei de educação de qualidade, e você não atendeu. Mostrou quanto era difícil adaptar a escola para “uma pessoa como eu”.
Você viu o meu currículo e quis me contratar, mas ao ver minha diferença, precisou ensaiar desculpas para me incapacitar.
Tudo isso foi tão pouco, mas se lhe pareceu casual, permita que eu informe: isso não é natural. Se ainda existe discriminação, quem é deficiente, afinal?

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Asdef constata inadequações nas obras da calçadinha da orla

Descrição para cegos: a imagem mostra um rapaz em cadeira de rodas, atravessando a rua na faixa de pedestres e subindo uma calçada rebaixada, porém, sem o piso tátil. Ao fundo, há um ônibus com o símbolo da Asdef - Associação de Deficientes e Familiares.
Por Gabriela Garcia

Uma vistoria realizada pela Associação de Deficientes e Familiares (Asdef) na calçadinha da orla do Cabo Branco, comprovou várias inadequações nas obras. Um dos problemas detectados, foi o do piso tátil, que não segue as normas técnicas, e os obstáculos, como os orelhões, quiosques e lixeiras, que dificultam o trânsito de portadores de deficiência visual.

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Projeto Anima visa interatividade de pessoas com deficiências

Descrição para cegos: a foto mostra a professora Taísa Caldas em sala de aula, tendo ao fundo uma lousa. O nome da docente está em destaque no canto superior esquerdo. 
O Anima tem como objetivo o desenvolvimento dessas pessoas para uma vida mais participativa na sociedade. Ele é coordenado pela professora do Curso de Pedagogia da UFPB Taísa Caldas Dantas. A professora destaca que os jovens atendidos pelo Projeto Anima superaram obstáculos que os impediam de fazer coisas que seriam simples para outras pessoas. Taísa cita como exemplo, pagar a próprias contas, ir ao cinema desacompanhado e não depender de outras pessoas. Ouça abaixo a entrevista que fiz com a professora Taísa Caldas para o programa Espaço Experimental. (Gabriela Garcia).