quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Porque descrição para cegos em imagens na internet

Descrição para cegos: imagem mostra as frases "O que você olha", "O que você vê" e "O que você enxerga" escritas várias vezes e em posições diversas (vertical, horizontal, inclinada, investida, de cabeça para baixo) submetidas a um processo de desfoque que prejudica a leitura.

Por William Veras*


Imagine você entrando em algum site ou portal na internet e não ter a oportunidade de saber que imagens estão presentes nas seções do site. Imagine ainda receber um e-mail de alguém contendo várias fotos para ilustrar algum produto, serviço, informações ou pessoas e você não conseguir entender nada... É isso que quem não enxerga vive constantemente, em todos os lugares.
Como não existe uma lei ou fiscalização ativa em ferramentas criadas para a internet, pessoas com deficiência visual acabam não usufruindo com total autonomia desses produtos da web. Por causa disso, muita gente vai em busca de alternativas, mas nenhuma delas funciona com eficácia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Você sabe o que é terapia ocupacional?

Descrição para cegos: No centro da imagem há uma bola azul com o nome terapia ocupacional. Ao redor, outras bolas cinzas apontam para o centro e tem os dizeres: inclusão, autoestima, participação social, atividades de vida diária, independência, reabilitação, habilitação, atividades significativas, brincar, ambiente, lazer, trabalho, autonomia, funcionalidade.

Por Jéssica Xavier


Uma nova área e profissão vem crescendo e tomando espaço no Brasil nos últimos anos. É a terapia ocupacional, que dentre suas funções ajuda pessoas com deficiência a alcançar melhor qualidade de vida.
Segundo a professora do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPB Joana Rostirolla, trata-se de uma profissão que, no Brasil, atua nos campos da educação, cultura, saúde e social. Objetiva facilitar a autonomia, participação e inserção social, por meio do trabalho com pessoas, grupos ou comunidades, de forma a enriquecer suas possibilidades de engajamento em ocupações necessárias ou desejadas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

10 filmes sobre inclusão de pessoas com deficiência

Descrição para cegos: A imagem é uma cena do filme Colegas, nela estão três jovens com síndrome de down, uma mulher e dois homens. Um deles dirige um conversível, a menina está no banco carona e o outro no banco de trás. Todos estão fantasiados.   

Diante dos desafios na inclusão de pessoas com deficiência, os filmes são uma ótima maneira de abordar o assunto e discutir o respeito à diversidade. O Centro de Referência em Educação Integral listou 10 filmes que tratam a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência. Na lista, estão as obras brasileiras: Colegas (2002), Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014), A Pessoa é Para o Que Nasce (2002) e Janela da Alma (2001). Confira a lista completa no site do Centro de Referência. (Jéssica Xavier)

domingo, 20 de novembro de 2016

Funad promove V Mostra de Arte Inclusiva

Descrição para cegos: cartaz
da mostra, que tem no centro
 um papel com o nome do evento
e alguns símbolos referentes a
deficiências como os de
cadeirante, surdo e cego. Em
volta, manchas de tinta, pincéis,
lápis e duas mãos pintando.

Jéssica Xavier


A V Mostra de Arte Inclusiva, promovida pela Funad (Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência) e pela Secretaria de Estado da Educação da Paraíba, acontecerá nos dias 24 e 25 deste mês, na sede da Funad em João Pessoa. A abertura oficial do evento acontece às 8h30 do dia 24, e as atividades ocorrem pela manhã e tarde.
A mostra irá exibir os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano pelos artistas com deficiência da Funad e de outras instituições. O objetivo é mostrar a arte como um instrumento não só de expressão, mas também de inserção social e inclusão das pessoas com deficiência.
Além das exposições de artes visuais que ocorrem durante os dois dias, o evento terá apresentações de diversos grupos de música, teatro e dança, como, por exemplo, Bailando sobre Rodas e Sapateando sobre Rodas, ambas realizadas por cadeirantes da Funad. Também estará disponível uma oficina de bordado russo, a exposição fotográfica Veja-me, de Danielle Ribeiro, Marcos Neves e Virginia Cavalcanti, e a exibição dos palhacinhos reciclados do artista plástico Joselito Dantas.
        O evento é gratuito e aberto a todos os públicos. Confira a programação completa e participe!

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Espaços deficientes

Descrição para cegos: Mila Guedes durante a palestra no TEDx São Sebastião. Ela usa um microfone auricular e gesticula enquanto fala. Parte da "Julinha", a scooter que a auxilia na locomoção também aparece na imagem.
Afinal de contas, são as pessoas ou os ambientes que têm deficiência? A publicitária Mila Guedes fala com muito bom humor (e também muita seriedade) sobre algumas dificuldades enfrentadas diariamente pelas 45 milhões de pessoas com deficiência que vivem no Brasil. Ela participou do TEDx São Sebastião e falou sobre suas experiências de vida: da descoberta de que tem degeneração de Stargardt, esclerose múltipla e dificuldade de locomoção à luta para que os espaços públicos e privados sejam acessíveis, de forma que ninguém mais seja “deficiente”. Confira a íntegra da palestra abaixo. (Samuel Amaral).

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Acessibilidade para cadeirantes em agências bancárias é precária

Descrição para cegos: foto do professor Robson Antão de frente para a a câmera.

Duas pesquisas conduzidas por um mesmo grupo realizaram levantamento das condições de acessibilidade em agências bancárias e prédios do judiciário em João Pessoa. Sob orientação do professor Robson Antão, do Departamento de Direito Público da UFPB, objetivaram verificar a efetivação dos direitos da pessoa com deficiência no tocante à mobilidade, observando a arquitetura desses locais. A repórter Taisa Fervie entrevistou o professor Robson Antão para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a entrevista. (Jéssica Xavier)



domingo, 13 de novembro de 2016

UFPB tem programa de apoio para alunos com deficiência

Descrição para cegos: foto mostra o aluno Otto
de Sousa, do Curso de Rádio e TV, sendo
auxiliado por sua apoiadora, que lê alguns papéis.

Por William Veras


Se as dificuldades acadêmicas, barreiras e desafios já são visíveis para quem não possui nenhum tipo de deficiência, imagine as dificuldades que uma pessoa com alguma necessidade especial enfrenta, em todos os aspectos, durante a sua vida acadêmica.
Foi pensando nisso que o Comitê de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal da Paraíba criou o programa Aluno Apoiador, que visa disponibilizar estudantes para auxiliar a pessoa com deficiência dentro e fora da sala de aula, incluindo suporte pedagógico e comunicacional, ajuda na mobilidade dentro do campus, organização de materiais em formatos acessíveis e acompanhamento em todos os eventos acadêmicos que o aluno necessitar participar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Equipamento desenvolvido no Lavid transmite sensações da música para surdos

           Descrição para cegos: foto do professor Carlos Eduardo sorrindo para a câmera.

       Coordenado pelo professor Carlos Eduardo Batista, do Centro de Informática da UFPB, o projeto desenvolvido no Laboratório de Vídeo Digital submete as pessoas surdas às sensações da música. O equipamento, ainda em desenvolvimento, tem obtido êxito nos testes. Ele faz o surdo sentir a música através de vibrações - um outro modo de experiência musical. A repórter Daiane Lima entrevistou o professor Carlos Eduardo Batista para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a entrevista. (Jéssica Xavier)






domingo, 6 de novembro de 2016

Uma história de conquistas

Descrição para cegos: José Roberto,
segurando com uma das mãos o
boneco Tom, mascote das Paralimpíadas,
e com a outra a medalha de bronze
conquistada nos Jogos. Ele está com todas
 as medalhas da carreira no pescoço, e,
ao fundo, a bandeira do Brasil.
Por Samuel Amaral

José Roberto Ferreira de Oliveira nasceu em 2 de abril de 1981, na cidade de Lagoa Seca, interior da Paraíba, com cegueira congênita. Devido à falta de estrutura da cidade natal, veio para João Pessoa aos oito anos para estudar no Instituto dos Cegos da Paraíba. Ali, José Roberto teve seu primeiro contato com várias modalidades esportivas: natação, futebol, atletismo... fez quase tudo!
Certo tempo depois, em 1993, ele foi apresentado ao Goalball pelo professor de Educação Física do Instituto dos Cegos, que conheceu a modalidade num campeonato em São Paulo. Ao contrário de outros esportes que foram adaptados para pessoas com deficiência, o goalball foi criado para os veteranos da Segunda Guerra Mundial que haviam perdido a visão.
- O goalball foi o último esporte dos que conheci. Eu era doido pra ser nadador, mas nunca fui bom não! Sempre fui de médio pra ruim! E aí fiquei no goalball mesmo, desde os meus 13 anos. Faz 22 anos que eu jogo - conta José Roberto.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Campanha cobra da Semob acessibilidade nas calçadas

Descrição para cegos: foto de uma calçada ao longo de um muro. Sem pavimento, em parte ela é tomada por capim e lixo. 

Por William Veras



Muitas calçadas de nossa cidade são completamente inapropriadas para os pedestres. Os problemas vêm desde carros estacionados até degraus, buracos e pavimento quebrados que podem provocar quedas em pessoas idosas ou com alguma deficiência.
Essa falta de acessibilidade arquitetônica em João Pessoa tem prejudicado muita gente em seu direito de ir e vir, e foi pensando nisso que se criou um movimento através da Avaaz, site que organiza petições públicas sobre assuntos de interesse coletivo e que procura resolvê-los encaminhando-os para os órgãos competentes.