quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Ado, ado, cada um no seu quadrado!

Descrição para cegos: a imagem mostra o Símbolo Internacional de Acesso, representado por uma pessoa em cadeira de rodas, e, ao lado, os dizeres: "Essa vaga não é sua nem por um minuto!"
Todos somos conscientes de que devemos cuidar dos mais frágeis, tornar a vida deles mais fácil e procurar ajudar da melhor forma possível. Numa sociedade, os maiores cuidam dos menores, grandes cuidam de pequenos e todos devem se ajudar para o bom funcionamento do conjunto. Todos nós sabemos que existem lugares mais acessíveis que são destinados para os deficientes. Seja numa calçada sinalizada para cegos, em lugares para estacionar reservados que são mais próximos do acesso, rampas para cadeirantes, lugares especiais em ônibus, etc. Isso deveria ser feito inconscientemente por todos nós, deveria ser natural darmos a vaga para alguém necessitado, como um idoso por exemplo. Mas o que vemos é justamente o contrário disso.


Apesar das inúmeras iniciativas de conscientizar as pessoas sobre a necessidade de compartilhar, de ser solidária, de apoiar o outro, é muito marcante a quantidade de pessoas que colocam seu conforto acima do bem estar da coletividade e até mesmo dos mais frágeis. Constantemente são feitas reportagens na TV sobre direitos dos deficientes que são violados. O mais frequente mostra a ocupação indevida de vagas especiais que são destinadas a eles. Há lugares na nossa Capital que, além da marcação feita no chão e em placas, trazem frases que nos levam a uma reflexão. Veja a que ponto de desleixo estamos chegando!

Não é de hoje que pessoas sentam nos assentos dos ônibus destinados a deficientes, grávidas ou idosos e quando as pessoas que têm direito a este lugar entram ou chegam, é uma dificuldade para quem já está sentado ceder o lugar a quem o é por direito. Paremos e façamos mais uma reflexão: hoje, estamos aqui, bem, inteiros, podemos algum dia precisar disso e nos sentiremos muito lesados quando os nossos direitos forem violados. Que tal fazer o bem sem olhar a quem?! (Gabriella Mayara)

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