Descrição para cegos: a imagem mostra o Símbolo Internacional de Acesso, representado por uma pessoa em cadeira de rodas, e, ao lado, os dizeres: "Essa vaga não é sua nem por um minuto!" |
Todos somos conscientes de que devemos
cuidar dos mais frágeis, tornar a vida deles mais fácil e procurar ajudar da
melhor forma possível. Numa sociedade, os maiores cuidam dos menores, grandes
cuidam de pequenos e todos devem se ajudar para o bom funcionamento do
conjunto. Todos nós sabemos que existem lugares mais acessíveis que são
destinados para os deficientes. Seja numa calçada sinalizada para cegos, em
lugares para estacionar reservados que são mais próximos do acesso, rampas para
cadeirantes, lugares especiais em ônibus, etc. Isso deveria ser feito
inconscientemente por todos nós, deveria ser natural darmos a vaga para alguém
necessitado, como um idoso por exemplo. Mas o que vemos é justamente o
contrário disso.
Apesar das inúmeras iniciativas de
conscientizar as pessoas sobre a necessidade de compartilhar, de ser solidária,
de apoiar o outro, é muito marcante a quantidade de pessoas que colocam seu
conforto acima do bem estar da coletividade e até mesmo dos mais frágeis. Constantemente
são feitas reportagens na TV sobre direitos dos deficientes que são violados. O
mais frequente mostra a ocupação indevida de vagas especiais que são destinadas
a eles. Há lugares na nossa Capital que, além da marcação feita no chão e em
placas, trazem frases que nos levam a uma reflexão. Veja a que ponto de
desleixo estamos chegando!
Não é de hoje que pessoas sentam nos
assentos dos ônibus destinados a deficientes, grávidas ou idosos e quando as
pessoas que têm direito a este lugar entram ou chegam, é uma dificuldade para
quem já está sentado ceder o lugar a quem o é por direito. Paremos e façamos
mais uma reflexão: hoje, estamos aqui, bem, inteiros, podemos algum dia
precisar disso e nos sentiremos muito lesados quando os nossos direitos forem
violados. Que tal fazer o bem sem olhar a quem?! (Gabriella Mayara)
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