quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Comunicação para pessoas com surdo-cegueira

Descrição para cegos: imagem obtida do vídeo mostra, da esquerda para a direita, a intérprete, garoto com surdo-cegueira e pesquisador. A intérprete está falando enquanto segura, com a mão esquerda, a direita do garoto, observados pelo pesquisador. Eles têm diante de si uma mesa sobre a qual se vê uma luva conectada a fios. Atrás deles há uma estante com livros. Em primeiro plano se vê a legenda com um trecho da fala da intérprete - "sempre esse problema de como se comunicar" - e um quadro sobreposto onde se vê a intérprete de Libras.

Se para uma pessoa surda as dificuldades de comunicação já são grandes, imagine para quem tem surdo-cegueira? A TV Brasil exibiu dentro do programa Especial, que é apresentado por uma cadeirante e específico para assuntos na área de deficiência, uma reportagem a respeito das tecnologias que estão sendo desenvolvidas para melhor comunicação de pessoas que além de não escutar, também não enxergam. Confira a reportagem completa clicando no vídeo a seguir. (William Veras)


sábado, 3 de dezembro de 2016

Alter: coloque-se no lugar do outro

Descrição para cegos: Na imagem há um bloco de pedra retangular com olhos e nariz  no centro de uma floresta. Traz também a palavra alter e embaixo dela a palavra jogar que está dentro de um retângulo.


Por Jéssica Xavier


         Alter é um jogo que permite que você experimente virtualmente como é ser uma pessoa com deficiência. O jogo foi criado pela Racional Games com parceria da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência e o Conselho Municipal da cidade de Curitiba.
Nele você brinca com um personagem com vários tipos de deficiências (física, visual, auditiva, intelectual e autismo) que vão sendo alteradas em cada fase. O nome Alter, que vem do latim “outro”, representa bem a ideia do jogo, de se colocar no lugar do outro e entender suas dificuldades e potencialidades.

quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Porque descrição para cegos em imagens na internet

Descrição para cegos: imagem mostra as frases "O que você olha", "O que você vê" e "O que você enxerga" escritas várias vezes e em posições diversas (vertical, horizontal, inclinada, investida, de cabeça para baixo) submetidas a um processo de desfoque que prejudica a leitura.

Por William Veras*


Imagine você entrando em algum site ou portal na internet e não ter a oportunidade de saber que imagens estão presentes nas seções do site. Imagine ainda receber um e-mail de alguém contendo várias fotos para ilustrar algum produto, serviço, informações ou pessoas e você não conseguir entender nada... É isso que quem não enxerga vive constantemente, em todos os lugares.
Como não existe uma lei ou fiscalização ativa em ferramentas criadas para a internet, pessoas com deficiência visual acabam não usufruindo com total autonomia desses produtos da web. Por causa disso, muita gente vai em busca de alternativas, mas nenhuma delas funciona com eficácia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Você sabe o que é terapia ocupacional?

Descrição para cegos: No centro da imagem há uma bola azul com o nome terapia ocupacional. Ao redor, outras bolas cinzas apontam para o centro e tem os dizeres: inclusão, autoestima, participação social, atividades de vida diária, independência, reabilitação, habilitação, atividades significativas, brincar, ambiente, lazer, trabalho, autonomia, funcionalidade.

Por Jéssica Xavier


Uma nova área e profissão vem crescendo e tomando espaço no Brasil nos últimos anos. É a terapia ocupacional, que dentre suas funções ajuda pessoas com deficiência a alcançar melhor qualidade de vida.
Segundo a professora do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPB Joana Rostirolla, trata-se de uma profissão que, no Brasil, atua nos campos da educação, cultura, saúde e social. Objetiva facilitar a autonomia, participação e inserção social, por meio do trabalho com pessoas, grupos ou comunidades, de forma a enriquecer suas possibilidades de engajamento em ocupações necessárias ou desejadas.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

10 filmes sobre inclusão de pessoas com deficiência

Descrição para cegos: A imagem é uma cena do filme Colegas, nela estão três jovens com síndrome de down, uma mulher e dois homens. Um deles dirige um conversível, a menina está no banco carona e o outro no banco de trás. Todos estão fantasiados.   

Diante dos desafios na inclusão de pessoas com deficiência, os filmes são uma ótima maneira de abordar o assunto e discutir o respeito à diversidade. O Centro de Referência em Educação Integral listou 10 filmes que tratam a inclusão de pessoas com diferentes tipos de deficiência. Na lista, estão as obras brasileiras: Colegas (2002), Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014), A Pessoa é Para o Que Nasce (2002) e Janela da Alma (2001). Confira a lista completa no site do Centro de Referência. (Jéssica Xavier)

domingo, 20 de novembro de 2016

Funad promove V Mostra de Arte Inclusiva

Descrição para cegos: cartaz
da mostra, que tem no centro
 um papel com o nome do evento
e alguns símbolos referentes a
deficiências como os de
cadeirante, surdo e cego. Em
volta, manchas de tinta, pincéis,
lápis e duas mãos pintando.

Jéssica Xavier


A V Mostra de Arte Inclusiva, promovida pela Funad (Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador de Deficiência) e pela Secretaria de Estado da Educação da Paraíba, acontecerá nos dias 24 e 25 deste mês, na sede da Funad em João Pessoa. A abertura oficial do evento acontece às 8h30 do dia 24, e as atividades ocorrem pela manhã e tarde.
A mostra irá exibir os trabalhos desenvolvidos ao longo do ano pelos artistas com deficiência da Funad e de outras instituições. O objetivo é mostrar a arte como um instrumento não só de expressão, mas também de inserção social e inclusão das pessoas com deficiência.
Além das exposições de artes visuais que ocorrem durante os dois dias, o evento terá apresentações de diversos grupos de música, teatro e dança, como, por exemplo, Bailando sobre Rodas e Sapateando sobre Rodas, ambas realizadas por cadeirantes da Funad. Também estará disponível uma oficina de bordado russo, a exposição fotográfica Veja-me, de Danielle Ribeiro, Marcos Neves e Virginia Cavalcanti, e a exibição dos palhacinhos reciclados do artista plástico Joselito Dantas.
        O evento é gratuito e aberto a todos os públicos. Confira a programação completa e participe!

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Espaços deficientes

Descrição para cegos: Mila Guedes durante a palestra no TEDx São Sebastião. Ela usa um microfone auricular e gesticula enquanto fala. Parte da "Julinha", a scooter que a auxilia na locomoção também aparece na imagem.
Afinal de contas, são as pessoas ou os ambientes que têm deficiência? A publicitária Mila Guedes fala com muito bom humor (e também muita seriedade) sobre algumas dificuldades enfrentadas diariamente pelas 45 milhões de pessoas com deficiência que vivem no Brasil. Ela participou do TEDx São Sebastião e falou sobre suas experiências de vida: da descoberta de que tem degeneração de Stargardt, esclerose múltipla e dificuldade de locomoção à luta para que os espaços públicos e privados sejam acessíveis, de forma que ninguém mais seja “deficiente”. Confira a íntegra da palestra abaixo. (Samuel Amaral).

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Acessibilidade para cadeirantes em agências bancárias é precária

Descrição para cegos: foto do professor Robson Antão de frente para a a câmera.

Duas pesquisas conduzidas por um mesmo grupo realizaram levantamento das condições de acessibilidade em agências bancárias e prédios do judiciário em João Pessoa. Sob orientação do professor Robson Antão, do Departamento de Direito Público da UFPB, objetivaram verificar a efetivação dos direitos da pessoa com deficiência no tocante à mobilidade, observando a arquitetura desses locais. A repórter Taisa Fervie entrevistou o professor Robson Antão para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a entrevista. (Jéssica Xavier)



domingo, 13 de novembro de 2016

UFPB tem programa de apoio para alunos com deficiência

Descrição para cegos: foto mostra o aluno Otto
de Sousa, do Curso de Rádio e TV, sendo
auxiliado por sua apoiadora, que lê alguns papéis.

Por William Veras


Se as dificuldades acadêmicas, barreiras e desafios já são visíveis para quem não possui nenhum tipo de deficiência, imagine as dificuldades que uma pessoa com alguma necessidade especial enfrenta, em todos os aspectos, durante a sua vida acadêmica.
Foi pensando nisso que o Comitê de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal da Paraíba criou o programa Aluno Apoiador, que visa disponibilizar estudantes para auxiliar a pessoa com deficiência dentro e fora da sala de aula, incluindo suporte pedagógico e comunicacional, ajuda na mobilidade dentro do campus, organização de materiais em formatos acessíveis e acompanhamento em todos os eventos acadêmicos que o aluno necessitar participar.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Equipamento desenvolvido no Lavid transmite sensações da música para surdos

           Descrição para cegos: foto do professor Carlos Eduardo sorrindo para a câmera.

       Coordenado pelo professor Carlos Eduardo Batista, do Centro de Informática da UFPB, o projeto desenvolvido no Laboratório de Vídeo Digital submete as pessoas surdas às sensações da música. O equipamento, ainda em desenvolvimento, tem obtido êxito nos testes. Ele faz o surdo sentir a música através de vibrações - um outro modo de experiência musical. A repórter Daiane Lima entrevistou o professor Carlos Eduardo Batista para o programa Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. Ouça a entrevista. (Jéssica Xavier)






domingo, 6 de novembro de 2016

Uma história de conquistas

Descrição para cegos: José Roberto,
segurando com uma das mãos o
boneco Tom, mascote das Paralimpíadas,
e com a outra a medalha de bronze
conquistada nos Jogos. Ele está com todas
 as medalhas da carreira no pescoço, e,
ao fundo, a bandeira do Brasil.
Por Samuel Amaral

José Roberto Ferreira de Oliveira nasceu em 2 de abril de 1981, na cidade de Lagoa Seca, interior da Paraíba, com cegueira congênita. Devido à falta de estrutura da cidade natal, veio para João Pessoa aos oito anos para estudar no Instituto dos Cegos da Paraíba. Ali, José Roberto teve seu primeiro contato com várias modalidades esportivas: natação, futebol, atletismo... fez quase tudo!
Certo tempo depois, em 1993, ele foi apresentado ao Goalball pelo professor de Educação Física do Instituto dos Cegos, que conheceu a modalidade num campeonato em São Paulo. Ao contrário de outros esportes que foram adaptados para pessoas com deficiência, o goalball foi criado para os veteranos da Segunda Guerra Mundial que haviam perdido a visão.
- O goalball foi o último esporte dos que conheci. Eu era doido pra ser nadador, mas nunca fui bom não! Sempre fui de médio pra ruim! E aí fiquei no goalball mesmo, desde os meus 13 anos. Faz 22 anos que eu jogo - conta José Roberto.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Campanha cobra da Semob acessibilidade nas calçadas

Descrição para cegos: foto de uma calçada ao longo de um muro. Sem pavimento, em parte ela é tomada por capim e lixo. 

Por William Veras



Muitas calçadas de nossa cidade são completamente inapropriadas para os pedestres. Os problemas vêm desde carros estacionados até degraus, buracos e pavimento quebrados que podem provocar quedas em pessoas idosas ou com alguma deficiência.
Essa falta de acessibilidade arquitetônica em João Pessoa tem prejudicado muita gente em seu direito de ir e vir, e foi pensando nisso que se criou um movimento através da Avaaz, site que organiza petições públicas sobre assuntos de interesse coletivo e que procura resolvê-los encaminhando-os para os órgãos competentes.

domingo, 23 de outubro de 2016

Conheça (e apoie) o Braille Bricks

Descrição para cegos: símbolo do projeto Brille Bricks. O segundo "l" da palavra "Braille", está representado por três pontos que, em braille, formam essa letra, dentro de um retângulo vermelho. O "c" da palavra "Bricks" também está representado por seus pontos correspondentes no Sistema Braille, dentro de um retângulo amarelo.

Como uma simples peça de Lego pode ajudar quem não enxerga? O projeto experimental Braille Bricks, desenvolvido pela agência Lew’Lara TBWA em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos tem a proposta de transformar o brinquedo numa ferramenta de inclusão e alfabetização de crianças com deficiência visual, funcionando como um complemento ao processo de aprendizagem tradicional dos livros e apostilas. O vídeo abaixo faz parte da campanha #BrailleBricksForAll (Braille Bricks Para Todos), e mostra a reação de crianças cegas em contato com os blocos adaptados. Visa também pressionar o fabricante a produzir peças desse tipo em escala global. O registro do produto está disponível através de Creative Commons. (Samuel Amaral).


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Drama: locomoção de pessoas com deficiência na periferia

Descrição para cegos: casas da periferia, sem infra-estrutura e precariamente construídas em um morro. 
A Pública – Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo, produziu o minidocumentário Meio Complicado, que mostra as dificuldades de mobilidade enfrentadas por pessoas com deficiência que vivem nas periferias. Devido à falta de infraestrutura urbana adequada, muitas delas vivem presas em casa, isoladas do convívio social, pois não podem enfrentar os degraus com tamanhos diferentes, buracos, becos estreitos, ladeiras íngremes e calçadas irregulares. Confira o vídeo aqui. (Samuel Amaral).

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Manual orienta mídia sobre pessoas com deficiência

Descrição para cegos: capa do Minimanual do Jornalismo Humanizado. O título está no canto superior esquerdo, logo abaixo do símbolo da ONG, que tem o nome Olga no centro, de onde saem raios da cor rosa, em forma de sol. No canto inferior direito está escrito: Parte II: Pessoas com deficiência.

A ONG Think Olga  disponibiliza, desde o dia 15, a segunda parte do Minimanual do Jornalismo Humanizado. O material, elaborado pela antropóloga Adriana Dias, coordenadora do Comitê Deficiência e Acessibilidade da Associação Brasileira de Antropologia, reúne dicas e exemplos práticos para jornalistas que vão escrever sobre pessoas com deficiência, compilando uma série de orientações para evitar termos e abordagens preconceituosas, além de educar o público em geral a identificar os erros cometidos pela mídia. Confira o manual aqui. (Samuel Amaral).

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência é destaque

Descrição para cegos: parede de tijolos com o nome "Espaço Inclusivo" na parte superior. Logo abaixo, quatro quadrados, cada um com um símbolo: pessoa em cadeira de rodas; perfil com cérebro em destaque; mãos gesticulando em libras; e pessoa com bengala. 

O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, transcorrido no último dia 21, contou com diversas ações em diferentes espaços e campi da UFPB. O evento, promovido pelo CIA - Comitê de Inclusão e Acessibilidade da universidade - foi destaque no programa Espaço Inclusivo, da Web-Rádio Porto do Capim, que foi ao ar segunda-feira. O repórter Otto de Sousa fez uma ampla cobertura das atividades. O programa contou com entrevistas das professoras Sandra Santiago e Andreza Polia, da coordenação do CIA e apresentações musicais dos músicos com deficiência visual Biu Marte e Júnior Baiano e do grupo de flauta, voz e violão do Instituto dos Cegos da Paraíba. Ouça o programa na íntegra clicando no player abaixo. (Samuel Amaral)

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Moda inclusiva para pessoas com deficiência

Descrição para cegos: a imagem apresenta um cadeirante à esquerda e uma menina com prótese em uma das pernas à direita. A foto mostra apenas os membros inferiores do casal. Há algumas bexigas azuis espalhadas pelo chão.
       Diante das dificuldades encontradas pelas pessoas com deficiência para achar roupas em lojas, além da falta de informações da indústria sobre esse tipo de consumidor, a estilista e cadeirante Michele Simões criou o projeto Meu corpo é real, que propõe estabelecer uma ponte entre o consumidor e a indústria através de informações mais adequadas. Através de um minidocumentário, da realização do ‘Fashion Day Inclusivo’ e de depoimentos na página do Instagram, o projeto discute o acesso físico às lojas, o preparo dos atendentes, o desenvolvimento de peças mais funcionais, além de fomentar soluções para tornar a moda desse público mais prática. Confira a reportagem completa no Hypeness. (Jéssica Xavier)

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

21 de setembro: dia de luta

Descrição para cegos: foto mostra detalhe de um cadeirante em sua cadeira. Na imagem aparecem apenas uma pequena parte da roda, sobre a qual repousa uma mão , e uma parte da coxa sobre o assento.

Hoje, 21 de setembro, é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Propositalmente, esta data coincide com o Dia da Árvore, buscando, com isso, o simbolismo do reflorir que vem com a Primavera, que se inicia daqui a dois dias. Assim como as plantas se renovam nesta estação, o movimento em defesa das pessoas com deficiência vê, na data, oportunidade de reagrupar as forças para continuar lutando até que todas as barreiras excludentes sejam derrubadas. A propósito da data, o site Vida+Livre publicou artigo do seu repórter Daniel Limas que traz a relação das leis promulgadas em benefício da pessoa com deficiência, a que poderíamos também chamar de lista das conquistas das lutas da pessoa com deficiência. Confira o artigo clicando aqui

segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Pesquisa propõe cinema para deficientes visuais

Descrição para cegos: desenho de uma mulher deficiente visual com óculos escuros. Em uma mão leva a bengala e um par de ingressos e com a outra mão segura um pacote de pipoca.

O publicitário Diego Normandi realizou um estudo que permitiu entender como seria um cinema para os deficientes visuais. A pesquisa elaborou uma proposta de serviço cinematográfico compatível com as necessidades dos usuários com deficiência, possibilitando a eles uma experiência acessível e inclusiva. Para o publicitário, é necessário que as cadeias de produção, distribuição e divulgação se adequem ao uso de ferramentas de áudio-descrição. Reportagem completa no site Ciência na Rua. (Jéssica Xavier)

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

A inclusão em debate

Descrição para cegos: a foto mostra
Izaura Maria usando muleta no braço
 direito. Ela está em frente ao
prédio do Centro de Educação,
cuja placa se vê acima da professora.
Por Samuel Amaral

O projeto A Inclusão se faz assim!, coordenado pela professora Izaura Maria de Andrade da Silva (Departamento de Habilitações Pedagógicas da UFPB), com a colaboração da professora Sandra Santiago (DHP-UFPB), está promovendo rodas de conversa sobre a inclusão de estudantes com deficiência. A primeira ocorreu no dia 26 de agosto, tendo como tema Surdez e Libras, tendo como convidados Sandra Santiago (UFPB), Enio Affonso (Funad) e Huynara Martins (Funad).
Outras três rodas de conversa ocorrerão respectivamente neste mês, em outubro e em novembro (veja a programação no final).
O projeto tem o objetivo de sensibilizar e despertar nos alunos o interesse pela área de Educação Especial, visando à construção de uma “escola para todos, que respeita as diferenças, que acolhe as diferenças”, segundo Izaura.
- Esse projeto nasceu de uma pesquisa que constatou que nenhuma licenciatura (com exceção das de Dança e Educação Física) tem disciplinas voltadas para a capacitação do trabalho com educação inclusiva” – explica a professora.

sábado, 27 de agosto de 2016

As tecnologias assistivas a serviço da inclusão

Descrição para cegos: a foto mostra a palestrante Ana Flávia Coutinho, em pé, gesticulando enquanto fala para a platéia sentada à sua frente. Atrás da professora há um telão onde são projetados os slides da palestra.
Por Samuel Amaral

Promovendo a Acessibilidade às pessoas com deficiência através das Tecnologias Assistivas foi o tema de uma das palestras ocorridas na manhã de ontem (26) na Feira de Inovação e Tecnologia Expotec. Foi ministrada pela professora Ana Flávia Coutinho, da UFPB.
        A palestrante citou dados do Censo 2010, de que há mais de 45 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, o que representa 24% da população. Isso significa que “temos um universo de pessoas com deficiência em nossa sociedade e que ela precisa ser inclusiva. A gente precisa pensar iniciativas que envolvam todas as pessoas”, segundo professora Ana Flávia.
        A adequação dos espaços públicos e privados para acolher as pessoas com deficiência é uma dessas iniciativas, afirma a professora. “A pessoa com deficiência não é deficiente, quem é deficiente é o ambiente! O ambiente é que tem que se mudar para que todas as pessoas sejam incluídas”, afirmou.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Curta retrata infância de menina com paralisia cerebral

Descrição para cegos: cena do filme mostra Heloísa na entrada da sala de aula. Ela está numa cadeira de rodas e, atrás dela, tem uma porta aberta e um banquinho. Na parede à sua esquerda, um cabide com uma mochila pendurada.
Por Jéssica Xavier

         O livro infantil Por Que Heloísa?, da publicitária Cristiana Soares ganhou vida nas telas e se tornou filme. O curta-metragem conta a história de uma garota de 6 anos com paralisia cerebral chamada Heloísa que encara o início de sua vida escolar. O filme é baseado em uma história real e foi realizado pela Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo e pela TV Cultura de São Paulo.
- O projeto transmidiático Por que Heloísa? foi concebido com a intenção de gerar a reflexão coletiva. Como podemos mudar nossa forma de olhar as questões relacionadas à deficiência e à existência humana e colaborar, na prática, para tornar o mundo melhor para todos? - indaga a autora.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O que é ser deficiente para você?


Descrição  para cegos: mãos com terra.
Em uma delas, uma pequena flor amarela
se destaca.

Por Rebeka Akber

Eu nunca vi a luz do sol, nunca pude contemplar o mar, nem minha mãezinha a quem tanto amo, pude sua graça e doçura enxergar. Nasci cego, e foram tantas as vezes que me considerei incapacitado, e desejei não ter nascido. Fiz até mais que isso, desejei ter nascido surdo também, para não ter que ouvir minha família chorar nas incontáveis vezes que eu fiz cirurgias, para tentar ao menos vultos enxergar, e que nunca deram resultados. Rezei, chorei, implorei.
Mas certo dia, e, diga-se de passagem, um lindo dia, aceitei e compreendi. Pedi para que minha mãe me levasse à praça de nosso bairro, e ela, como de costume, deixou-me lá e retornou para nossa casa, para continuar seus afazeres. Minha mãe foi e ali estava eu sentado, sentindo apenas o vento bater em meu rosto, em pensamentos distantes, senti que alguém se aproximava. Pensei que minha mãe havia retornado. Foi quando uma linda garotinha, sim tenho certeza de que ela deve ser linda, pois sua alma deve ser tão bela quanto seus pequenos traços, se apresentou.

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Pessoas com deficiência intelectual já podem casar

Descrição para cegos: foto mostra o casamento de Rosana e José Francisco. Ela está com um vestido formal azul e ele com camisa social branca e gravata cinza. Juntos exibem a certidão de casamento. Há algumas pessoas atrás do casal, também vestidas formalmente.

       Em janeiro foram aprovadas algumas mudanças no Estatuto da Pessoa com Deficiência, e em uma dessas alterações os impedimentos para o casamento de pessoas com deficiência intelectual foram anulados. Antes, o processo para a união levava meses e enfrentava muita burocracia, sendo necessário autorização dos pais e liberação judicial. Com a nova regulamentação, os noivos agora podem oficializar o matrimônio no cartório como qualquer outro casal, sem obstáculos. Reportagem completa no site da Agência Senado. (Jéssica Xavier)

domingo, 14 de agosto de 2016

Mesa discutiu o acesso à leitura na era digital

Descrição para cegos: da esquerda para direita, sentados atrás de mesas: Sandra Santiago, Perla Assunção, Antônio Muniz, Joana Belarmino e Helosman de Oliveira. Sobre as mesas há uma jarra e copos com água, microfone e a linha braille de Antônio Muniz. Ele está portando o microfone, falando.
Por Samuel Amaral

Pessoas com Deficiência e o acesso à leitura na era digital foi o tema que norteou as discussões na tarde da quinta-feira (11) no I Seminário Paraibano sobre Acessibilidade ao Livro e à Leitura, realizado no âmbito do projeto Agosto das Letras 2016. Integraram a mesa as professoras Joana Belarmino e Sandra Santiago, da UFPB; Perla Assunção, representante da Fundação Dorina Nowill; Antônio Muniz, presidente da Organização Nacional de Cegos do Brasil (ONCB); e Helosman de Oliveira, representante da Funad (Fundação de Apoio ao Deficiente). 

sábado, 13 de agosto de 2016

Agosto das Letras teve seminário de leitura e acessibilidade

Descrição para cegos: foto mostra a professora
Joana Belarmino na mesa do debate.

Por William Veras


O Espaço Cultural José Lins do Rego recebeu na última quinta-feira o I Seminário Sobre Acessibilidade ao Livro e à Leitura, que objetivou levantar discussões sobre os mecanismos de acesso à leitura em todos os formatos, bem como o debate sobre o acesso das pessoas com deficiência visual a determinados materiais, que muitas vezes sofrem interferências por causa de problemas relacionados a direitos autorais, falta de compromisso do mercado editorial em produzir livros acessíveis para todos, dentre outros assuntos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O mundo da fotografia é possível para quem não enxerga?

Descrição para cegos: foto em preto e branco mostra uma bicicleta com aves voando ao seu lado. A cena da a impressão de que a bicicleta anda ao lado dos pássaros, da direita para a esquerda.

Por William Veras


Hoje é comum tirarmos fotografias; desde muito pequenos, somos estimulados a capturar imagens, e logo cedo ganhamos diversas oportunidades de fotografar. Mas você já parou para pensar em uma pessoa cega fotografando? Será que isso é possível?
Resolvemos fazer uma pesquisa entre algumas pessoas com deficiência visual e, para nossa surpresa, descobrimos que essa possibilidade é real, inclusive treinada através de cursos de fotografias específicos para pessoas cegas.
Mas, antes, saiba o que diz uma profissional do ramo da fotografia a respeito.
A fotógrafa Marcele Martineis, 12 anos no ramo, e trabalhando profissionalmente a quatro na fotografia, nos relatou algumas coisas que podem ajudar na abertura deste debate. Segundo Marcele, a fotografia é simplesmente a captura de emoções. Emoções estas que podem ser capturadas em paisagens, na natureza em geral, no canto dos pássaros, e todas as demais coisas que atraem o olhar e a emoção.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Inserção ou inclusão?

Descrição para cegos: à esquerda, Kézia Nascimento, na cadeira de rodas, em um vestido florido. À direita, Francisco Izidoro, presidente da Asdef - Associação de Deficientes e Familiares, tendo em mãos um exemplar do Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Por Samuel Amaral

Muita gente pode pensar que são sinônimos, mas na grande maioria das vezes, inserir pessoas com deficiência no mercado de trabalho não representa incluí-las na sociedade.
A Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência já existe há mais de 25 anos e assegura a inserção dessa parte da população no mercado de trabalho. Ela determina que empresas com mais de 100 empregados devem reservar porcentuais mínimos de vagas para pessoas com deficiência no seu quadro de funcionários: de 2 a 5% nas que contam com até 200 funcionários; 3% em empresas que têm de 201 a 500 funcionários; e 4% para as que dispõem de 501 a 1000 postos de trabalho. No entanto, segundo dados do Ministério do Trabalho, dos 45,6 milhões de deficientes brasileiros, apenas 306 mil encontram-se em algum tipo de atividade formal.

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Desrespeito a vagas de deficientes na UFPB ganha popularidade nas redes

Descrição para cegos: foto mostra carro vermelho ocupando vaga reservada a pessoas com deficiência, tendo
 a roda sobre a figura que sinaliza essa destinação

                                                                       Por Jéssica Xavier                                                                 
        A legislação assegura a reserva de vagas especiais para deficientes físicos e garante que espaços públicos ofereçam no mínimo 2% dessas vagas. Apesar do caráter humanizante do recurso, não é difícil encontrar casos de desrespeito a esses espaços.
A frequência com que ocorre no campus da Universidade Federal da Paraíba em João Pessoa despertou na comunidade universitária indignação. Indignados, passaram a divulgar e denunciar os flagrantes desse tipo de infração em redes sociais, como o Facebook. A página Barbeiro UFPB se disponibiliza a postar fotos de veículos que param em locais indevidos, como em vagas reservadas, em rampas de acesso, calçadas ou faixas de pedestre. Utilizando a hashtag #barbeiroufpb, qualquer um pode contribuir com denúncias na página.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

Jovens com deficiência visual criam web rádio

Descrição para cegos: à esquerda, William Veras e, à direita, Otto de Sousa Moreira, ambos utilizando seus respectivos notebooks em uma transmissão da Web Rádio Luz e Arte.

Por Samuel Amaral

O slogan “A rádio que promove sempre a inclusão”, repetido tantas vezes durante a programação da Web Rádio Luz e Arte, não é uma frase de efeito qualquer, mas a melhor expressão do espírito desse projeto, realizado exclusivamente por pessoas com deficiência visual.
A Web Rádio Luz e Arte começou suas atividades no dia 2 de dezembro de 2015, por iniciativa do estudante de Rádio e TV da Universidade Federal da Paraíba Otto de Sousa Moreira, e de Ana Lúcia Santos, na época vice-presidente do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha. No ar 24 horas por dia, sete dias por semana, a Web Rádio tem uma programação variada, para todos os gostos, veiculando programas musicais, boletins de notícia, programas esportivos, religiosos, literários: todos voltados para o público em geral.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Há mais do que seu olho pode ver

Descrição para cegos: foto de um olho feminino.


Por Amanda Galdino

Com o passar dos anos eu aprendi que o ver é relativo. As pessoas podem ver umas às outras, mas não se enxergam de verdade. Elas não compreendem a importância de tomar um tempo para si e realmente observar o mundo ao seu redor.
Eu posso sentir o cheiro das flores frescas. Posso ouvir o som da água do rio correndo e a risada das crianças que brincam no parque. Sinto a brisa leve percorrer os meus braços. E tudo é muito intenso.
Eu sou capaz de sentir tudo ao meu redor. Os sentimentos, as emoções, as dores, os sonhos. A realidade me é muito mais palpável.
Eu posso não ser capaz de ver as cores, não conseguir olhar o céu, ou enxergar o meu reflexo nos olhos daqueles que amo, mas eu sou capaz de sentir cada parte disso dentro do meu ser. Porque a vida me ensinou que a visão é muito mais do que a habilidade de ver, é a sensibilidade de entender o que é visto.

terça-feira, 31 de maio de 2016

Projeto garante trabalho para pessoas com deficiência

Descrição para cegos: no primeiro plano, a imagem mostra um homem em cadeira de rodas, utilizando um notebook, que está sobre uma mesa. Ao seu lado, num segundo plano, aparecem duas mulheres manuseando computadores igualmente dispostos em  cima da mesa. A imagem mostra ainda um homem em pé, auxiliando uma das mulheres. Os rostos não aparecem na imagem. 
Por Amanda Galdino 

Através de ações sustentáveis de inclusão, o projeto “Levanta-te, Vem Para o Meio”, parceria entre a Prefeitura de Teresina e a ASA (Ação Social Arquidiocesana)tem a missão de promover a pessoa com deficiência e garantir-lhe as condições de trabalho para o exercício da cidadania.  
Oferecendo cursos de capacitação, o projeto  oportunidades de empregabilidade em mais de 50 empresas parceiras, que cumprem a cota de contratação de pessoas com deficiência, conforme a Lei 8.213/1991, que segundo o Art. 93, determina que “a empresa com 100 ou mais funcionários está obrigada a preencher de dois a cinco por cento dos seus cargos com beneficiários reabilitados, ou pessoas portadoras de deficiência.” 
Ao todo, são mais de 70 cursos oferecidos, todos gratuitos, que contemplam as áreas de Informática, Eletrônica, Administração, Prestação de Serviços e Comércio.  
A ação já capacitou mais de mil pessoas, tendo, pelo menos, 300 delas incluídas no mercado de trabalho. 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Pesquisa busca meios para ensino de língua estrangeira a deficientes visuais

Descrição para cegos: a foto mostra a professora Betânia Medrado, usando óculos escuros e sorrindo para a câmera. O nome da docente está em destaque no canto superior direito. 
O trabalho leva em conta que os métodos tradicionais de ensino de outros idiomas criam barreiras para quem não consegue ver. A pesquisa é orientada pela professora Betânia Passos Medrado, do Centro de Ciências Humanas e Letras da UFPB. Nela, são desenvolvidos protótipos de material didático e propostas de novas formas para o uso do quadro na sala de aula. Ouça a reportagem que produzi para o programa Espaço Experimental, da Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Luiz Lambert):