sábado, 28 de fevereiro de 2015

Personagens Down protagonizam história em quadrinhos

Descrição para cegos: a imagem mostra uma das páginas da história em quadrinhos Downtown, dividida em quatro quadrinhos. Neles, o personagem retratado aparece sentado no chão, com as costas apoiadas num sofá, assistindo televisão.
Com a premissa de combater o preconceito e desconstruir estereótipos, os espanhóis Noel Lang e Rodrigo García Llorca criaram Downtown. A história em quadrinhos traz personagens com Síndrome de Down em situações comuns da rotina de uma criança. Na tirinha acima, o personagem principal, Blo, assiste a um noticiário e se queixa das contradições ditas: “a televisão dos maiores é impossível de entender”. Downtown chega ao Brasil em março pela Editora Revan, com tradução de Michelle Strzoda. Confira a matéria divulgada no site Movimento Down. (Fernanda Mendonça)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Equoterapia, o que é e pra que serve?

Descrição para cegos: a imagem mostra um menino loiro com um largo sorriso, sentado no dorso de um cavalo. Duas mulheres seguram o menino pelos braços, uma à direita e outra à esquerda; ambas também sorriem. Ao fundo, árvores, cercas, uma "cancela" e uma casa amarela - numa paisagem típica de fazenda ou haras. 
Por Mabel Abreu

    Durante toda nossa existência ouvimos histórias de pessoas e seus bichos e como o animas sentem quando estamos tristes, estressados e os bichos se sentem na obrigação de melhorar nosso humor e sentimentos. Esse sentimento mútuo e a aproximação dos animais de pessoas com deficiência não poderia ser diferente. 

    Conhecemos os cães-guias que colaboram diariamente com a vida de pessoas com deficiência visual e na terapia de pessoas em hospitais com enfermidades crônicas como o câncer. Mas, em atividades em locais abertos, existe uma terapia usando cavalos como apoio que vem ajudando pessoas com vários tipos de deficiência a se locomoverem, se expressarem e melhorarem a capacidade locomotora: a Equoterapia.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cidadania é algo real

Descrição pra cegos: a imagem mostra quatro manchas de tintas nas cores vermelha, azul, verde e laranja. Na mancha vermelha está o Símbolo Internacional de Acesso, representado por uma pessoa na cadeira de rodas; na mancha verde está o Símbolo Internacional da Surdez, representado pelo ouvido humano parcialmente transpassado por uma faixa na diagonal; na mancha azul está o símbolo das libras, formado por mãos gesticulando; por fim, no círculo laranja está o Símbolo Internacional de Pessoas com Deficiência Visual, representado por uma pessoa usando bengala.
Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis. Por esse motivo, não pode ser simplesmente um sonho, principalmente quando o assunto é sobre a inclusão de pessoas com deficiência, o que muitos ainda relacionam o assunto a compaixão. A luta por esse exercício precisa ser real, começando em cada um de nós, com uma vida ativa pela felicidade do outro, como ele é. No artigo publicado no site bengaldalega.com, a autora Cláudia Grabois escreve sobre a necessidade de não deixar a vontade de criar um mundo mais acessível apenas nas leis, ou pior, no nosso imaginário. É preciso acreditar e agir por um presente e um futuro onde a cidadania seja algo concreto no cotidiano da sociedade. Leia baixo o artigo completo. (Felipe Ramos)

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Um amigo Aspie

Descrição para cegos: imagem mostra uma captura de tela da animação em preto e branco, na qual o personagem Max aparece ao lado de um gato, que não tem o olho esquerdo. Ambos tem expressões assustadas. Apenas os cabelos de Max são vermelhos, e ele usa uma camisa na qual se lê: "Aspies for Freedom" (tradução: Aspies pela Liberdade). 
Por Fernanda Mendonça.

       Personagens pálidos, repletos de defeitos, fora dos padrões. Assim são Mary e Max, protagonistas de uma animação inspirada em fatos reais que muito tem a ensinar aos adultos sobre as deficiências do ser humano.
       Mary e Max - Uma Amizade Diferente (Austrália, 2009, direção de Adam Elliot) conta a história de Mary Dinkley, uma solitária menina de oito anos que vive na Austrália, e Max Horovitz, um judeu nova-iorquino de 44 anos que tem Síndrome de Asperger (uma variação do autismo).

Havia um cadeirante no ônibus

Descrição para cegos: na imagem, um cadeirante sobe num ônibus através da rampa elevatória.  
 Por Felipe Ramos

Há alguns dias uma cena me chamou atenção. Era um dia comum dentro de um ônibus. Um cadeirante pediu para subir. Nada de estranho até ali. Entretanto, desde que comecei a escrever neste blog meu olhar para a pessoa com deficiência mudou, tornou-se mais aguçado, principalmente em situações cotidianas, presenciando suas lutas diárias. Deste modo, decidi observar como seria realizada a entrada do cadeirante em ônibus de transporte coletivo da minha cidade, João Pessoa. Uma coisa simples, já vista por muitos, mas quis analisar cada detalhe. Foi doloroso!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Os desafios da inclusão na educação

Descrição para cegos: a imagem mostra a mão de uma pessoa lendo uma página escrita no Sistema Braille.
O artigo “A Educação Inclusiva é Transversal?” de autoria da pedagoga Luciene Molina, instiga o leitor a se perguntar se a educação é inclusiva e igualitária. Luciene nasceu com baixa visão e ficou totalmente cega aos 17 anos. Ela é professora da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos – SP, e é reconhecida pelas contribuições para o avanço do Ensino a Distância (EaD) para pessoas com deficiência visual no Brasil. Confira o artigo abaixo. (Mabel Abreu)

sábado, 21 de fevereiro de 2015

Familiares relatam desafio do tratamento do autismo

Descrição para cegos: a imagem em preto e branco retrata um menino olhando pela janela, com seu rosto sendo refletido pelo vidro. 
Para a presidenta da Associação Brasileira de Autismo, Marisa Furia Silva, o autismo ainda é um assunto pouco abordado, sobretudo no Brasil. O que há muitas vezes reservado para as pessoas que apresentam os sintomas da Síndrome de Asperge, conhecidas como autistas, é o julgamento de boa parte da população, quer seja pela falta de informação ou de consciência. Por outro lado, mães e pais relatam outro desafio. Na matéria publicada no site Inclusive.Org, os familiares de pessoas com essa deficiência apresentam a barreira que é a dificuldade no tratamento, principalmente após o diagnóstico, mesmo quando este é precoce. Confira a matéria completa aqui. (Felipe Ramos)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Site descreve conteúdo audiovisual para deficientes

Descrição para cegos: a imagem mostra a logomarca do "Legenda Sonora", nome que está em destaque, em letras amarelas. Abaixo, em menor tamanho, lê-se "Entretenimento Audiodescrito", com letras na cor cinza. 

O Legenda Sonora é um projeto que contribui com a inclusão das pessoas com deficiência no meio virtual. O site oferece aos deficientes visuais, cegos ou com baixa visão, a audiodescrição de vídeos disponibilizados online. De filmes clássicos, como Forrest Gump e Star Wars, a comerciais do YouTube, os conteúdos são organizados em sete categorias: animação, ativismo, curtas, filmes, humor, séries e informativo. No final de 2014, o Legenda Sonora recebeu o prêmio Brasil Criativo na categoria Cinema e Vídeo e foi o 3º no Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web. Em entrevista ao QSocial, o idealizador do projeto, o ex-ator de teatro Diego Oliveira, revelou que o segredo para uma boa audiodescrição está na humanização do processo, que une técnica e emoção na medida certa. Confira a matéria completa (Fernanda Mendonça):


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Entendendo melhor o Autismo

Descrição para cegos: imagem mostra a captura de tela do "Programa Especial", transmitido pela TV Brasil. No estúdio do programa estão duas mulheres, uma delas na cadeira de rodas, conversando. Atrás, um monitor com o nome do programa. À esquerda do estúdio, um painel com letras no sistema braille. No canto superior direito da tela está o símbolo da emissora. No canto inferior direito, a captura de tela mostra uma mulher transmitindo o conteúdo da conversa em Libras. Há também uma legenda que transcreve o que está sendo dito no momento. 
O autismo atinge 0,6% da população, sendo quatro vezes mais comuns em meninos do que em meninas e é considerado um déficit na comunicação e na interação social. Essas características sãoidentificadas antes dos três anos de idade. Abaixo, uma reportagemdo Programa Especial, veiculada pela TV Brasil, entrevistando a presidente do Grupo Azul, destinado a autistas e a neurologista Carla Gikovate, que fala sobre o autismo, como proceder diante o diagnóstico e quais são os tratamentos. (Mabel Abreu)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Invisíveis pelo Silêncio

Descrição para cegos: a imagem mostra captura de tela do documentário "Invisíveis pelo Silêncio". Nela, uma moça de cabelos loiros e blusa laranja aparece falando na Língua Brasileira de Sinais (Libras). Seu nome está em destaque no canto inferior direito, "Renata"; logo abaixo, está escrito: "estudante de Pedagogia". Ela está sentada num sofá e atrás aparecem parte de uma televisão, porta-retratos e alguns CDs, dispostos num "rack".
Por Mabel Abreu

    Imagine tudo no mudo! As pessoas falam e falam e você nada compreende. Então, procura se distrair com algo e vai zapear canais na tevê, mas tudo continua na mesma. Essa é a realidade de 5,7 milhões de brasileiros que apresentam algum tipo de deficiência auditiva, seja ela, leve ou severa.

    O documentário “Invisíveis Pelo Silêncio”, produzido em 2008 por Helen Baesse, retrata o descaso da mídia em não assegurar uma programação acessível para pessoas surdas, chamando atenção para a importância e necessidade das legendas, das legendas ocultas (closed caption) e da janela de Libras. 

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

O papel da mídia e os deficientes

Descrição para cegos: no primeiro plano da imagem, um homem aparece de costas para a foto, operando uma câmera de televisão, apoiada num tripé. No chão, do lado direito do tripé, aparece parte de um monitor de TV. No segundo plano da imagem, um repórter encontra-se agachado, portando um microfone com fio, que se estende pelo chão até onde está a câmera de televisão. Ele entrevista um homem que está numa cadeira de rodas. Ao fundo aparecem árvores e casas.  
Refletir sobre o papel da mídia na construção de uma consciência mais bem formada sobre os direitos da pessoa com deficiência é fundamental. O jornalismo tem um papel de grande importância na valorização do ser humano e isto fica claro no modo como se conta uma história, em uma reportagem, por exemplo. Neste texto publicado no site Observatórioda Imprensa a reflexão nos leva a pensar sobre a aura de coitado muitas vezes colocada nos personagens de matérias com deficientes e no papel do jornalista de levar à sociedade conceitos de cidadania. Confira aqui a matéria completa. (Felipe Ramos)

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Exclusão e inclusão dos surdocegos

Descrição para cegos: a imagem mostra Alex Garcia falando ao microfone. Ele está sentado atrás de uma bancada, na qual estão apoiados um notebook, copos com água, e uma placa com seu nome. 
O artigo de autoria de Alex Garcia, intitulado Surdocegueira e Inclusão no Brasil, aborda a realidade da exclusão e inclusão social de pessoas multideficientes. Como surdocego, o autor traz à discussão argumentos filosóficos, mas também subjetivos. Desde criança, Alex Garcia perde gradativamente a capacidade de ver e ouvir. Ele foi o primeiro surdocego a cursar uma universidade no Brasil. Hoje, especialista em Educação Especial, preside a Associação Gaúcha de Pais e Amigos dos Surdocegos e Multideficientes (Agapasm) e é membro da World Federation of Deafblind. Confira o artigo (Fernanda Mendonça):