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Descrição para cegos: No centro da imagem há uma bola azul com o nome terapia ocupacional. Ao redor, outras bolas cinzas apontam para o centro e tem os dizeres: inclusão, autoestima, participação social, atividades de vida diária, independência, reabilitação, habilitação, atividades significativas, brincar, ambiente, lazer, trabalho, autonomia, funcionalidade. |
Por Jéssica Xavier
Uma
nova área e profissão vem crescendo e tomando espaço no Brasil nos últimos
anos. É a terapia ocupacional, que dentre suas funções ajuda pessoas com
deficiência a alcançar melhor qualidade de vida.
Segundo
a professora do Departamento de Terapia Ocupacional da UFPB Joana Rostirolla,
trata-se de uma profissão que, no Brasil, atua nos campos da educação, cultura,
saúde e social. Objetiva facilitar a autonomia, participação e inserção social,
por meio do trabalho com pessoas, grupos ou comunidades, de forma a enriquecer
suas possibilidades de engajamento em ocupações necessárias ou desejadas.
A
terapia ocupacional “pode ter como público-alvo, também, as pessoas com
deficiência, a qual é um dos possíveis fatores de vulnerabilidade social, uma
vez que pode gerar fragilidade nos vínculos familiares, de trabalho e
dificuldade no engajamento em ocupações. “, esclarece a professora, que tem
mestrado em Educação Especial pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal de São Carlos.
O
que diferencia essa profissão de outras áreas da saúde é o seu enfoque para as
atividades diárias e as situações cotidianas, de forma a auxiliar o paciente
considerando suas limitações, sejam elas físicas, mentais, sociais ou
educacionais.
O
terapeuta ocupacional não somente presta serviços às pessoas com deficiência,
mas também atua em outras áreas, intervindo nas atividades de vida diária (higiene
pessoal, alimentação, vestir-se); atividades instrumentais de vida diária
(mobilidade e transporte, cuidar de outra pessoa, manutenção da casa,
preparação de alimentos e limpeza, compras); além de intervir também em áreas
como descanso e sono, trabalho, lazer, brincadeiras e participação social.
A profissão começa a se
consolidar em João Pessoa a partir da formação dos profissionais nas
universidades que já disponibilizam o curso, além da demanda e a necessidade
desse tipo de intervenção nos hospitais e nas vidas dos indivíduos.
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