domingo, 28 de setembro de 2014

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência

Descrição para cegos: uma mulher em cadeira de rodas adaptada para esportes. Ela está devidamente equipada com capacete e roupas próprias, sorrindo ao posar para a foto. Ao fundo a imagem de um ônibus de apoio ao evento.

O calendário da humanidade é repleto de datas memorativas. No dia 21 de setembro, por exemplo, comemora-se o Dia da Árvore, o Dia do Radialista, o Dia Mundial do Alzeheimer, o Dia Internacional da Paz e o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. Diferentemente dos outros, este último ressalta a luta e foi definido por lei.

No dia 14 de julho de 2005 foi oficializada a Lei Federal nº 11.133, que criou o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência. A data escolhida, 21 de setembro, na verdade é uma metáfora: representa o florescer de uma nova era – já que esse mês marca o início da primavera no hemisfério sul da Terra.

Mas, e por que se chamar “Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência” e não simplesmente “Dia Nacional das Pessoas com Deficiência”? Sabe-se que existem inúmeros tipos de deficiência, seja física, auditiva, mental ou visual, e cada causa conhecida (ou não) é um segmento. Os militantes da causa do Down, do cadeirante, do autista, do cego e de todos os outros tipos de deficiência, apesar de diferentes, lutam pelo mesmo motivo: inclusão.



Dessa forma, o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência representa muito mais que uma data memorativa, mas sim um momento para reflexão, união e reivindicação. No sábado 20, na Paraíba, terceiro estado do Brasil com o maior percentual de deficientes, o Fórum Paraibano de Luta das Pessoas com Deficiência realizou uma mobilização para chamar a atenção da sociedade.

Associações e militantes de diversas regiões, do litoral ao sertão, reuniram-se na capital, João Pessoa, para reivindicar seus direitos e lutar “Por uma Paraíba com Respeito às Pessoas com Deficiência”. Uma das representantes do Fórum, Douraci Vieira, provou que não é preciso ser deficiente para lutar pela causa. “Estamos aqui para mostrar que as pessoas com deficiência têm voz e direitos a serem respeitados. A luta por uma sociedade mais igualitária e inclusiva deve ser de todos e de todas”. (Fernanda Mendonça)

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