Certo
dia estava em um salão de beleza e ouvi duas mulheres conversando sobre o filho
da irmã de uma delas que havia nascido. Comecei a prestar atenção na conversa
quando elas começaram com: “Sabe, né?! Hoje em dia as pessoas estão entendendo
mais o que é uma pessoa com Síndrome de Down, mas eu sei que essa criança vai
sofrer muito...”. O que mais me chocou foi o fato de ser a tia da criança a
falar isso.
Todos
pensamos que o preconceito vem de fora, mas ele começa antes mesmo da pessoa –
nesse caso a criança – sair de casa. Carregamos conosco tanta culpa dos outros
que muitas vezes não vemos sequer o pré-conceito que está arraigado em nós
mesmos. São pensamentos assim que, se fossem evitados durante toda uma vida, a sociedade
estaria incluindo esses deficientes e não os excluindo.
Vamos
parar para pensar que se fizéssemos nossa parte como cidadãos e primeiramente
como seres humanos melhoraríamos os olhares que são dirigidos a essas pessoas,
o cuidado que deveríamos ter com o próximo, sendo ele deficiente ou não.
(Gabriella Mayara)
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