Na
Mooca, em São Paulo, há um projeto inovador no país sendo
aplicado. No espaço pensado para ‘incluir’ quem nunca deveria
sentir-se excluído, são disponibilizados ao todo 15 brinquedos
adaptados para crianças com deficiência. Porém, como o objetivo é
gerar a integração entre as pessoas, o espaço também foi
projetado para crianças que não tenham deficiência possam se
divertir nos brinquedos. A ideia é um modelo daquilo que todos
locais deveriam ser, caso fossem pensados para todos, e não só para
alguns grupos de pessoas. Confira a matéria completa. (Felipe Ramos)
Vivemos num mundo cada vez mais pulverizado, separado por nichos e grupos que só nos distanciam ainda mais do conceito de sociedade. A necessidade de identificação e acolhimento fazem com que surjam diversas categorias e rótulos entre os “tipos” de seres humanos, sejam eles gays, negros, cadeirantes, deficientes mentais e outros.
Com
isso, são criados diversos projetos de inclusão, mas, para o
analista financeiro
Rodolfo Henrique Fischer,
conhecido por Rudi, o termo é mal aplicado. Segundo ele, a palavra
“incluir” já parte automaticamente de que algo ou alguém está
excluído.
Ele
é o responsável pela criação da primeira unidade do Alpapato
(Anna Laura Parques para Todos), primeiro parque direcionado à
crianças com dificuldades físicas no Brasil, situado na AACD do
Parque da Mooca, em São Paulo. São, ao todo, 15
brinquedos adaptados,
ideais para a recuperação das crianças e seu desenvolvimento
lúdico, sem excluí-las dos aparatos convencionais, como
escorregador, trepa-trepa, cama elástica e balanços.
A
ideia surgiu após uma viagem para Israel, onde Rudi conheceu uma
associação que une comunidades e religiões diferentes. Um pequeno
parque, com apenas um brinquedo inclusivo, acabava integrando as
pessoas. Com nome em homenagem à sua filha, Anna
Laura,
que faleceu precocemente aos quatro anos de idade, o parque surge com
o intuito de integrar, já que serve para crianças com ou sem
deficiência.
A
iniciativa inovadora é financiada por Rudi com ajuda de alguns
colaboradores. O parque já está em expansão em Porto Alegre e
Recife (AACD), em Araraquara (APAE) e no Parque do Cordeiro da
Prefeitura de São Paulo. Na capital paulista, o espaço é aberto ao
público, que pode frequentá-lo às segundas, quartas e sextas, das
10h às 12h, e terças e quintas, das 15h às 17h.
Nenhum comentário:
Postar um comentário