terça-feira, 14 de julho de 2015

Pesquisadores sugerem teste de olfato para diagnosticar autismo

Descrição para cegos: a foto mostra uma menina de cabelos loiros sentada no asfalto. Ela aprece com a cabeça reclinada sobre o braço direito, que se apoia em sua perna. Com a mão esquerda ela segura um punhado de margaridas brancas. 
Pesquisadores de Israel realizaram testes de olfato com cerca de 36 crianças a fim de analisar se a forma como elas sentem odores pode ser uma base para diagnóstico de autismo. Os resultados mostraram que, diferente das outras, as crianças com autismo não dispensavam mais ou menos tempo inalando aromas agradáveis ou desagradáveis. O método pode ser uma ferramenta adicional para diagnosticar o transtorno precocemente, o que geralmente acontece depois que a criança faz dois anos. Leia a notícia completa, veiculada no Blog Quem Inova, do grupo Catraca Livre. (Marília Araújo)

Teste de olfato promete ser base para diagnosticar autismo

       Um estudo realizado pelo Instituto Weizmann de Israel concluiu que a maneira como as crianças reagem a odores poderia ser a inesperada base de um teste para autismo.
        Como parte da pesquisa, cerca de 36 crianças participaram de um experimento de 10 minutos. No teste, um tubo vermelho enviava odores agradáveis ou desagradáveis para nariz enquanto um tubo verde gravava alterações nos padrões de respiração. As crianças normalmente alteravam a profundidade ao farejar os odores. 
        No entanto as crianças com autismo não demonstram essa modulação. Elas farejaram igualmente o cheiro de shampoo como fizeram para peixe podre. A equipe desenvolveu um programa de computador que poderia detectar autismo no grupo de crianças com precisão de 81%. 
       Uma das vantagens do teste, de acordo com os pesquisadores, é que o autismo pode ser diagnosticado precocemente, já que as crianças não precisam se comunicar para ter as reações ao odor.




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