Descrição para cegos: Jacob
Barnett numa sala de aula em frente a lousa negra, onde escreveu cálculos.
Por Gustavo Freire
Diagnosticado com autismo aos dois anos
de idade, o norte americano Jacob Barnett contradiz prognóstico de especialistas
de que não aprenderia a ler e surpreende com a sua inteligência. Para além da
capacidade de leitura, Jacob, aos 19 anos, está vinculado ao Perimeter Institute
e à Universidade de Waterloo, no Canadá - onde cursa Ph.D. em Física quântica.
Seu interesse por física foi firmado aos
9 anos, quando começou a desenvolver teorias sobre astrofísica. Aos 13 se
tornou físico e aos 14 ingressou no mestrado no Perimeter Insitute, obrigando-o
a mudar de país. Considerado com um QI superior ao de Albert Einstein, Jacob
poderá ser agraciado com o Prêmio Nobel, em anos futuros, com os trabalhos que
vem desenvolvendo.
“A pesquisa é dedicada a estudar problemas com muitas partículas em uma extensão da mecânica quântica padrão. Em particular, estou estudando como um estado de tal sistema é emaranhado quando tem energia mínima" (em tradução livre), contou ao Maclean’s.
A mãe de Jacob, Kristine Barnett, diz que
“encarar o autismo certamente foi uma das maiores batalhas de sua vida
juntamente com meu filho”. E complementa: “crianças com autismo não estão
realmente perdidas. Há algo em que elas estão pensando. [...] de forma mais
profunda, talvez, por vezes, de forma mais sofisticada”.
Um vídeo com mais detalhes sobre Jacob está disponível no YouTube.
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