Por Luiz Lambert
Augusto e Michaela Odone, pais de Lorenzo, criança portadora da ALD, lutaram contra suas próprias limitações, realizando pesquisas científicas e desenvolvendo um óleo fitoterápico que, contrariando toda a concepção médica da época, foi testado e aprovado. Lorenzo, fazendo uso do óleo desenvolvido por seus pais, apesar de não autorizados pelas autoridades, viveu até os 30 anos, contrariando o prognóstico que estimava apenas 2 anos de vida.
O direito à vida também pode ser entendido como direito a lutar pela vida e por uma vida digna. Ao redor do mundo, outros pais lutam diariamente pela vida e dignidade de seus filhos e pedem para fazer uso de outra terapia fitoterápica: o cannabidiol, derivado do princípio ativo da maconha.
No Brasil, depois de uma luta incansável, famílias de pessoas portadoras de epilepsia, esclerose múltipla e outras doenças neurais foram atendidas pela Anvisa, que liberou o uso medicinal e controlado da substância.
Assim como o cannabidiol que está presente na cannabis sativa, o Óleo de Lorenzo também é natural, mas sua liberação que contrariava os interesses de grandes empresas, hoje é uma realidade. À base de oliva e canola, o óleo já salvou centenas de crianças dos terríveis sintomas da ALD em todo o mundo.
Link do trailer do
filme O Óleo de Lorenzo: https://www.youtube.com/watch?v=h6HKRnO8XKA
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