sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Assistência social no suporte à PCD's

A importância da atuação dos profissionais de serviço social na educação  
Por Larissa Maia
Imagem da internet. Descrição para cegos: ilustração com seis pessoas de tamanhos diferentes, representadas por cores diferentes.

  A profissão de assistente social vai muito além do atendimento hospitalar. A acolhida de pessoas com deficiência tem tido cada vez mais atenção dos profissionais de serviço social, que planejam e elaboram políticas públicas para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência. 
  Sendo uma profissão de caráter político-social, o assistente social é responsável pela promoção do bem-estar físico, psicológico e social de todos os cidadãos e pode atuar em instituições públicas, privadas e em ONG’s. As políticas públicas e os projetos de assistência podem e devem ser desenvolvidos por profissionais da área, que estudam a melhor maneira de amparar e apoiar a todos. 
  No entanto, nos últimos anos, há também a inserção dos assistentes no ambiente escolar. De acordo com um estudo realizado por Lidiane Rios de Oliveira, a importância desse trabalho desenvolvido pelos assistentes é notada com o enfrentamento de conflitos, criando estratégias para inclusão e ambientes empoderadores, inclusive possibilitando a quebra de barreiras que impossibilitam a inclusão escolar. 
 Angélica Silveira é assistente social, pós-graduanda em políticas públicas e atuou de 2009 a 2016 em escolas de ensino básico de João Pessoa como uma espécie de “cuidadora”. Ela foi uma das primeiras a atuar com educação inclusiva dentro das creches e escolas na capital. Sua função era auxiliar a locomoção e a interação de um aluno especial na sala de aula, mas ela não se limitou a isso. 
  No Brasil, essa cultura de inserção dos assistentes sociais fora do âmbito hospitalar vem ganhando espaço e na educação eles são representantes de grandes mudanças no que diz respeito a inclusão social e para Angélica, que foi a seminários, fez curso de libras e oficinas foi uma experiência que foi um divisor de águas na sua vida como pessoa e como profissional. “Para trabalhar com pessoas PCD’s tem que ser sensível. Se colocar na posição do outro” e completou ressaltando que o aprendizado é mútuo. “Quando eu comecei a trabalhar com essa criança, ele me ensinou muito”, declarou. 


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