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Foto/Reprodução: Inclusive |
Descrição para cegos: Uma ciranda composta por ilustrações de figuras humanas multicoloridas, nas quais duas delas são cadeirantes.
Por Marcelo Vieira
Divulgado em maio de 2018, o Relatório do Disque 100 referente ao ano de 2017 é um balanço de todas as denúncias feitas à Central de Atendimento de Violações dos Direitos interligada ao Ministério dos Direitos Humanos. O serviço, que funciona como um pronto socorro dos direitos humanos, apontou dados expressivos sobre a situação das pessoas com deficiência.
Ao todo foram registradas 142.665 denúncias, sendo 11.682 sofridas por
pessoas com deficiência, número que reflete um crescimento em comparação ao ano
anterior.
Ao todo foram registradas 142.665
denúncias, sendo 11.682 sofridas por pessoas com deficiência, número que
reflete um crescimento em comparação ao ano anterior. Dentre os tipos de violência mais
cometidos, está a negligência e a violência psicológica em desfavor de pessoas
com deficiência. Negligência pode ser compreendido como falta de cuidado,
conduta não tipificada como crime, todavia recorrente nos casos denunciados
referentes às pessoas com deficiência. Os dados do balanço também apontam a
existência de outras práticas como violência física ou patrimonial, e abuso
financeiro, que podem ser conferidas no gráfico abaixo.

Todas as denúncias são encaminhadas em
um prazo de 72 horas aos órgãos de serviço social mais próximos, para que
adotem medidas de proteção e investiguem os casos denunciados, entre eles estão
os conselhos tutelares, os que atuam na segurança pública e os centros de
assistência social.
No levantamento, apenas 13,63% das
queixas foram respondidas. Os dados expõem a realidade do serviço público
brasileiro, que apesar de encontrar-se inchado, ainda não é eficiente. O
serviço é disponível 24 horas, todos os dias, com coordenação do Ministério dos
Direitos Humanos. A divulgação anual desses dados pretende além de, induzir a
implementação e a avaliação de políticas públicas de promoção de direitos
humanos, estimular a reflexão acadêmica pelo terceiro setor.
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