terça-feira, 6 de novembro de 2018

Uma história de estigmas

Por Larissa Maia

Imagem da internet  
 


Descrição para cegos: Cena do documenário"Hakani", que retrata o infanticídio indígena para pessoas com deficiência. Na imagem uma criança deficiente nos braços de outra criança, um pouco mais velha. A fotografia é a capa de divulgação do longa.

    Historicamente os deficientes sofreram (e sofrem, até os dias atuais) exclusão e preconceito por parte da sociedade. Nos primórdios da civilização era comum que alguns humanos matassem humanos (inclusive integrantes do próprio grupo comunitário) pelo fato de nascerem com algum tipo de deficiência.
    Um exemplo disso é da comunidade indígena brasileira Iomâmis, que enterravam vivas as crianças “diferentes”. É importante enfatizar que, mesmo depois de séculos, essa perversidade continua. . A justificativa de algumas comunidades é que as crianças atrairiam algum tipo de mal para o restante do povoado. Ainda bebês são enterradas, envenenadas e muitas vezes abandonadas na selva logo após o parto.
    Nas cidades grandes ainda enxergamos uma herança de tratar os deficientes como “amaldiçoados”. Uma matéria que retrata bem essa problemática foi publicada no Politike, site da Carta Capital sobre política internacional, direitos humanos e economia, cuja abordagem jornalística focou em fatos atuais de exclusão. A reportagem pode ser acessada clicando aqui.

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